sábado, 7 de abril de 2012

A Presença de Deus é a Sua Força!

Josué 14:7-12


O nosso texto fala de Calebe, um dos homens que Moisés enviou para espionar a Terra Prometida. Neste trecho das Escrituras, o que nós podemos aprender com Calebe?
• Ele nunca foi fantasioso nas coisas sagradas. (v.7)
• Era obediente a Deus. (v.8)
• Sendo um homem de 85 anos, ainda demonstra disposição para lutar. (11)
• Honrava a presença de Deus e isso mantinha sua força e confiança. (12)

Às vezes eu ouço: “Eu não tenho força, me falta o vigor!”
• Geralmente, as pessoas ao envelhecerem falam assim, mas esse sentimento pode ocorrer em qualquer idade.
• Uma das coisas que pode minar nossa energia é a tendência em focar a nossa atenção naquilo que não conseguimos controlar ou manipular.

O fato é que sempre estaremos enfrentando dificuldades e que precisaremos de força para superá-las.
• Calebe possuía uma promessa e ela ainda não havia se cumprido.
• Quando Deus nos faz promessas, estas geralmente abrangem situações que nós não conseguiremos controlar.

O cumprimento de uma promessa divina depende primeiramente do trabalho de Deus. Em segundo lugar, da nossa colaboração com Ele, no que se refere a nos mantermos em Sua presença e seguirmos os Seus conselhos.

A Bíblia diz: "(...) Procure respeitar e obedecer a Deus todos os dias da sua vida. (Pv.23:17 NTLH) Quando respeitamos a presença de Deus e O obedecemos,  Certamente a tua bondade e o teu amor ficarão comigo enquanto eu viver. (...)" (Sl.23:6 NTLH)

Repare as palavras de Calebe no verso 12: 'Se o SENHOR estiver comigo, eu os expulsarei, como ele prometeu. Ele não está duvidando, mas respeitando. Calebe está apontando para uma verdade:
• A sua força e vigor para vencer e tomar posse das bênçãos divinas prometidas a ele, não depende da sua boa vontade, estratégia e inteligência, mas da presença de Deus!

Todos nós conhecemos a história de Sansão e Dalila, a qual procurou por sedução descobrir a fonte da sua tremenda força. Dalila certa vez lhe disse: "Por que você diz que me ama se isso não é verdade? Você me fez de boba três vezes e até agora não me contou por que é tão forte." (Jz.16:15 NTLH)

Daí Sansão contou qual era a fonte da sua força. Ela o fez dormir no seu colo e chamou um homem para cortar as suas sete tranças. A Bíblia diz: "(...) Aí Dalila começou a provocá-lo, mas ele havia perdido a sua força." (Jz. 16:19 NTLH)

Num determinado instante, Dalila gritou: & Sansão! Os filisteus estão chegando! Ele se levantou e pensou: “Eu me livrarei como sempre.” Sansão não sabia que o SENHOR o havia abandonado. (Jz.16:20 NTLH)

Sansão havia desrespeitado o seu voto de nazireu, ou seja, não cortar o cabelo e não beber bebida forte, não tocar em cadáveres, além de não comer carne em algumas circunstâncias.
• O mais triste é que Sansão não sabia que havia perdido a presença de Deus!

No caso de Calebe, o Senhor estava com ele, e ele tinha força para combater as dificuldades da vida, porque mantinha sua devoção a Deus. Com Sansão ocorreu o contrário, sem o Senhor ele perdeu a força e não pode enfrentar seus inimigos, porque tratou as coisas de Deus com descaso.
• Foi derrotado e humilhado ao extremo pelos seus inimigos.

Às vezes pensamos que Deus nos tem abandonado devido às coisas não acontecerem como gostaríamos que ocorressem. Mas Deus está sempre conosco, apesar das dificuldades ou desafios que enfrentamos, se nos mantivermos em comunhão com Ele por meio de Jesus.

Certa vez Jesus disse: "Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele." (Jo.14:21 NVI)

Quando temos a “revelação”, ou a presença de Jesus, nós perceberemos o Seu poder agindo em nós e teremos a força que Ele nos dá.

Paulo disse: "Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação." (Fp.4:13 NTLH)
• Mantenha-se na presença de Deus, seja forte, obedeça-O e aja com um espírito vencedor!
• Deus o abençoe!

O Espírito Santo - O Consolador

João 14.16-31


INTRODUÇÃO

Jesus estava caminhando para a cruz e durante aquele percurso conforta aos seus discípulos falando-lhes sobre a vinda do Espírito Santo.

Podemos esboçar este ensino da seguinte maneira:

- A procedência: o Espírito seria enviado pelo Pai (Jo 14.16, 26; 15.26).
- O tempo em que viria: quando Jesus fosse para o Pai (Jo 16.7; 7.39).
- O cumprimento da promessa: deu-se no Pentecostes (At 2.32-36).
- O local de habitação: não no mundo, mas com os crentes e nos crentes (Jo 14.16-17, 23).
- A duração da habitação: para sempre ou eternamente (Jo 14.16; 16.22).
 
Além destes aspectos destacados por Jesus, indicaremos ainda os nomes e a missão do Espírito Santo, conforme aparecem no texto.

1. OS NOMES DO ESPIRITO SANTO

Na intimidade que as três pessoas da Trindade mantêm, constatamos o carinho que Jesus Cristo dispensa ao Espírito Santo. Além de chamá-Lo de Espírito Santo, Jesus o chama de o Consolador e o Espírito da Verdade.

1.1. O Consolador

Jesus chama o Espírito de o "Consolador" - Parakletos, no grego (Jo 14.16, 25; 15.26; 16.7). A palavra grega traduzida por "Consolador" ou "Auxiliador" era usada na linguagem jurídica para o advogado de defesa (1 Jo 2.1), isto é, alguém que ajudava ou apoiava um réu. O sentido ganha amplitude, pois o Espírito, assim como Jesus, não apenas foi um advogado, mas uma pessoa que provê encorajamento, conselho, força, entusiasmo, motivação e poder. É comparável ao apoio e o carinho de um pai. Por isso Jesus diz "não vos deixarei órfãos".

A palavra "órfãos" é encontrada exclusivamente neste texto e em Tiago (1.27), e o seu melhor sentido é "destituídos". Era comumente usada para indicar filhos destituídos de seus pais e de tudo aquilo que uma paternidade responsável oferece. Não vos deixarei órfãos! Jesus Cristo não nos deixou: sem amor (Jo 13.1); sem exemplo (Jo 13.15); sem lei (Jo 13.34); sem recompensa (Jo 14.1); sem destino (Jo 14.6); sem serviço (Jo 14.12); sem paz (Jo 14.27); sem esperança (Jo 14.18).

O Espírito é o Consolador, alguém que está conosco e ao nosso lado para nos ajudar. Lucas registra que a Igreja caminhava no conforto do Espírito Santo (At 9.31). No ministério de confortar e encorajar o cristão, o Espírito derrama amor divino no coração (Rm 5.5), testemunha que são filhos de Deus (Rm 8.16), unge com alegria e discernimento (2 Co 1.21), derrama paz e esperança na mente e no coração (Rm 15.13), concede alegria na luta (Rm 14.17), assiste na fraqueza (Rm 8.26), produz a frutificação espiritual (Gl 5.22) e capacita para o serviço (1 Co. 12.11).

1.2. O Espírito da Verdade

Jesus usa outro nome: "o Espírito da Verdade" (Jo 14.17; 16.13). Há um duplo significado: o Espírito é a essência da verdade e quem revela aquilo que é verdadeiro. Por isso João testifica o Espírito Santo é a verdade (1 Jo 5.6).

Ele é o autor divino das Escrituras (2 Pe 1.20-21), a verdade escrita (Jo 17.17); Ele dá conhecimento da verdade salvadora que é Jesus Cristo (Jo8.32,36). Não existe. a possibilidade humana de conhecer as verdades de Deus senão pelo Espírito Santo.

Uma mentira contra o Espírito Santo foi instantaneamente punida com a morte (At.5.1-11).

1.3. O Espírito Santo

Deus é santo ou santíssimo e esta santidade é natural às três pessoas da Trindade (1 Pe 1.16). Jesus qualifica o Espírito de Santo (Jo 14.26). Por que Ele é chamado o Espírito Santo? Primeiro, por causa da sua natureza santa e perfeita (1 Jo 2.20). Segundo, por causa do seu ministério que é o de produzir santidade. "Por que, pois, é Ele chamado santo? Seguramente, a explicação consiste em que é Sua obra especial produzir santidade e ordem em tudo o que Ele faz na aplicação da obra salvadora de Cristo" (Martyn Lloyd-Jones). E o seu ministério é santificar o povo de Deus (SI 51.11; Mt 1.20; Lc 11.13; Rm 1.4).

O pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo não tem perdão! (Mt 12.31-32)

2. AS MISSÕES DO ESPÍRITO SANTO

Jesus apresenta algumas das tarefas que seriam realizadas pelo Espírito Santo junto aos crentes.

Quais são as obras realizadas pelo Espírito Santo?

2.1. Ele ensina e relembra

Disse Jesus aos seus discípulos: "Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito" (Jo 14.26). Jesus promete aos Seus apóstolos que o Espírito trará à memória deles as coisas que Ele tinha dito, e assim, por sua inspiração, eles serão habilitados a escrevê-las e a pregá-las. Temos aqui a ação do Espírito no processo de revelação e inspiração das Escrituras (2 Pe 1.20-21; 1 Co 2.6-16).

O Espírito agirá na mente dos apóstolos para lembrar o que Cristo ensinou.

2.2. Ele dá testemunho de Jesus

"Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim" (Jo 15.26). O Espírito testemunha, testifica, declara, fala bem do Filho confirmando que Ele é o único Salvador e Senhor. Este é o testemunho externo.

Também "o Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Rm 8.16). O Espírito Santo testifica no coração do cristão que ele é filho de Deus, por causa da fé em Jesus Cristo (Jo 1.12; 1 Jo.5.10). Este é o testemunho interno.

Observe novamente que a missão do Espírito está vinculada à obra de Cristo.

2.3. Ele convence o mundo

"Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (Jo 16.8).

O verbo "convencer" (elegsei) significa "trazer à luz", "expor", "mostrar", "persuadir", "convicção interior" (Jo 3.20; 8.46; Ef 5.11; Tt 1.9). Há um outro sentido para o verbo que é o de "reprovar", "corrigir", "disciplinar" e "punir" (Mt 18.15; Lc 3.19; 2 Tm 3.16; Hb 12.5; Ap 3.19). O Espírito é o responsável pelo convencimento interno das pessoas quanto ao verdadeiro sentido do pecado, da justiça e do juízo.

A palavra mundo "kosmos" refere-se à humanidade inteira.

A obra do convencimento é tríplice: do pecado, pois somos pecadores por natureza (Rm 3.23); da justiça salvadora que nos é oferecida em Cristo Jesus (Rm 5.1); e do juízo que será o julgamento daqueles que rejeitam a salvação em Jesus (Jo 3.18-19).

2.4. Ele guia a toda a verdade

"Quando vier, porém, o Espirito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade" (Jo 16.13).

O Espírito tem a missão de guiar, liderar e instruir aos homens, em seus corações, sobre o significado de Cristo (At. 8.31). Os homens ouvirão e verão a glória de Cristo, por meio do Espírito (Jo 5.37-38).

Há pessoas ou líderes espirituais que falam fraudulentamente em nome do Espírito, conduzindo pessoas ao erro (Jr 23.15ss). O Espírito jamais nos guiará à mentira ou ao erro. O Espírito nos revela a verdade da nossa natureza caída e nos conduz à verdade santificadora de Deus.

O apóstolo Paulo, no capítulo oito de Romanos, destaca quatro aspectos do ministério do Espírito, no processo de santificação do crente:
- O Espírito domina a nossa carne (Rm 8.5-13)
- O Espírito dá testemunho da nossa posição como filhos de Deus (Rm 8.14-17)
- O Espírito garante ou assegura a nossa herança como herdeiros de Deus (Rm 8.18-25).
- O Espírito nos ajuda a orar convenientemente (Rm 8.26-27).

2.5. Ele glorifica a Cristo

A obra principal do Espírito é glorificar a Cristo. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar (Jo 16.14). Ele revela à alma dos pecadores as riquezas da pessoa de Jesus, de tal maneira, que ninguém pode reconhecer que Jesus é Senhor senão pelo Espírito (1 Co 12.3).

É o Espírito quem produz a vivificação espiritual ou quem aplica a salvação ao indivíduo. O termo "salvação" compreende a vocação eficaz (Mt 9.9), a regeneração ou o novo nascimento (Tt3.5), adoção espiritual (1 Jo 3.1-3), união com Cristo (Jo 15.1-16), conversão (Mt 18.3), arrependimento e fé salvadora (2 Tm 2.25; Ef 2.8), justificação (Rm 5.1) e santificação (1 Pe 1.13-16). Toda esta obra salvadora é realizada pelo Espírito.

A obra do Espírito está vinculada à obra de Jesus.

Jesus Cristo nos advertiu que a vida cristã é cheia de lutas e tribulações (Jo 16.1-4). Você. então, não deve esperar o fim das dificuldades e dos problemas, mas o conforto de Deus. Você não está órfão ou destituído de paternidade. Temos o Consolador! O Espírito Santo é o nosso ajudante, conselheiro e defensor.

Vitória em Jesus

Quando o primeiro homem e a primeira mulher ouviram a voz da serpente e escolheram desobedecer ao Deus que os havia criado, a cortina caiu em um mundo que era perfeito. Adão e Eva então se consideraram como Deus ao criarem seus próprios padrões de bem e mal – algo que a sociedade faz com regularidade atualmente.

Mas, antes que Deus os expulsasse do Jardim do Éden, Ele sentenciou a serpente (Satanás) à derrota: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Esta primeira e maravilhosa promessa de Deus encontra cumprimento no Cristo ressurreto. Satanás considerou a morte de Jesus como seu próprio momento de vitória; mas, na realidade, essa foi a hora de sua maior derrota. A ressurreição estabelece Jesus como o poderoso Filho de Deus e garante a vitória final sobre a morte e sobre Satanás (Hb 2.15).

Ligada à Profecia Judaica

Embora poucas pessoas percebam isso, a ressurreição de Cristo está claramente ligada à profecia judaica. O apóstolo Paulo escreveu: “E que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.4). As Escrituras a que Paulo se refere são as Escrituras Hebraicas. O Antigo Testamento previu que o Messias iria ressuscitar dos mortos. Paulo, na verdade, explicou esse conceito à audiência de uma sinagoga, citando Salmos 2.7, Isaías 55.3; e Salmos 16.10, respectivamente:

“Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, como também está escrito no Salmo segundo: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. E, que Deus o ressuscitou dentre os mortos para que jamais voltasse à corrupção, desta maneira o disse: E cumprirei a vosso favor as santas e fiéis promessas feitas a Davi. Por isso, também diz em outro Salmo: Não permitirás que o teu Santo veja corrupção” (At 13.32-35).

A profecia sobre a ressurreição em Isaías descreve o sofrimento do Servo: “Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido” (Is 53.8) e “Designaram-lhe a sepultura com os perversos” (Is 53.9). Depois, o profeta previu a ressurreição: “quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos” (Is 53.10). Esse Servo não permanecerá na sepultura, mas viverá para ver Sua posteridade. Apenas a ressurreição de Jesus dá sentido a essa profecia.

O Antigo Testamento também previu a ressurreição de Jesus “ao terceiro dia”. A primeira passagem a ensinar sobre tal esperança está em Oseias:

“Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dele” (Os 6.1-2).

Esta profecia fala sobre uma restauração futura para o povo de Israel. Ela também se refere ao Messias, que é a figura ideal de Israel. Como em outras passagens do Antigo Testamento que apontam para o Messias como um tipo ou uma figura, essa passagem pode ser a que Paulo tinha em mente e que profetizava a ressurreição de Jesus ao terceiro dia.

Uma outra passagem está no Livro de Jonas. Como o próprio Jesus ensinou: “Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra” (Mt 12.40). Novamente, Deus usou um tipo para apontar para a realidade; a experiência de Jonas serviu como paralelo para a experiência de Jesus.

Revertendo a Maldição

Quando Adão e Eva pecaram, Deus prometeu à humanidade um mundo cheio de dificuldades e problemas em uma Terra que havia sido amaldiçoada por causa do pecado. Ainda assim, em meio a maldições, Ele também proporcionou esperança através de um Redentor prometido (Gn 3.15). A “Semente” de Eva seria um varão humano que esmagaria a cabeça da serpente, aplicando a Satanás um golpe mortal. O calcanhar desse Homem seria machucado na luta, mas a Ele está assegurada a vitória completa. A maldição será revertida e o Éden será restaurado.

Jesus “foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos” (Rm 1.4). Sua ressurreição deu validade ao que Ele alcançou com Sua morte. O poder sobrenatural de Deus sobre a morte e sobre a serpente garante a vitória final quando Jesus Cristo retornar à Terra.

Governando Para Sempre

Nas Escrituras Hebraicas, Deus demonstrou Sua intenção de governar o mundo, dando ao povo de Israel um rei segundo o Seu coração. Davi, diferentemente de Saul que reinou antes dele, refletia um desejo profundo de agradar a Deus e de governar Israel com justiça e compaixão. Contudo, Davi não era o rei perfeito que Deus havia prometido.

Deus, de fato, fez a Davi uma promessa a respeito de um de seus descendentes: “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2 Sm 7.16). Deus prometeu que um dos filhos de Davi herdaria seu trono, e seu governo jamais terminaria. Como poderia tal promessa ser cumprida quando o reinado davídico terminou no ano 586 a.C., tendo a Babilônia conquistado o Reino de Judá?

A Aliança Davídica, a maravilhosa promessa de Deus acerca de Seu futuro Rei, encontra cumprimento em Jesus Cristo. Jesus nasceu da linhagem de Davi (Mt 1.1). O Anjo Gabriel anunciou: “Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1.32-33). Entretanto, Jesus morreu, assim como morreram todos os outros reis da linhagem de Davi. O que qualifica Jesus a reivindicar o cumprimento da Aliança Davídica?

Apenas Jesus, o Filho de Davi, ressuscitou dos mortos. Paulo anunciou essa preciosa verdade ao povo judeu ao declarar que o próprio Davi predisse a ressurreição de Jesus; e então Paulo citou as palavras de Davi: “Porque não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção” (At 2.27, citando Sl 16.10). E Paulo continua:

“Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu trono, prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção. A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas” (At 2.30-32).

A única maneira de um rei governar para sempre é se esse rei viver para sempre. A ressurreição de Jesus garante Seu direito a reivindicar o reinado davídico. Ele governa sobre Sua igreja agora e governará sobre Israel e sobre todas as nações no Reinado vindouro.

Sua ressurreição Lhe confere direitos de rei. Jesus Cristo é “o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra (...) o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver” (Ap 1.5; Ap 2.8). Conseqüentemente, Sua ressurreição dá a todos os que creem nEle nova vida por meio da identificação que eles têm com Ele: “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Rm 6.4).

Seu reino culminará no Reino Milenar, quando “com cetro de ferro as [as nações] regerá” (Ap 2.27). A batalha de Jesus contra as forças do Diabo e contra a morte finalmente trará o Reino eterno de Deus:

“E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés” (1 Co 15.24-27).

O plano original de Deus para o Jardim do Éden será realizado com os novos céus, a nova terra e a Nova Jerusalém (Ap 21.1-2). Como falam as palavras do grande compositor de hinos do século XVIII, Charles Wesley, em seu cântico “Alegrai-vos, o Senhor é Rei”:

Jesus, o Salvador, reina;
Deus de verdade e de amor;
Quando Ele purificou nossas
manchas, Ele assentou-Se nos céus;
Erguei o coração, erguei as vozes;
Alegrai-vos, novamente digo,
alegrai-vos!

Alegrai-vos em gloriosa esperança!
Jesus, o Juiz, voltará,
E levará Seus servos
para a morada celestial.
Logo ouviremos a voz do arcanjo;
A trombeta soará, alegrai-vos!

Três Fases do Sacrifício de Jesus

Esta semana, chamada “semana santa”, o mundo, chamado cristão, comemora a crucificação e a morte de Jesus. É possível que poucos conheçam o motivo que levou as autoridades judaicas a cometerem essa loucura de matarem o Príncipe da vida; que Paulo afirma que se soubessem que era o Príncipe da vida, não O teriam crucificado. Qualquer pessoa que fosse condenada à morte, deveriam as autoridades apresentar os motivos ou os crimes que justificassem essa morte. Vejamos em Mateus 26 v 61, que diz: “E disseram: Este disse: Eu posso derrubar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias”. E no verso 64 Jesus afirma ser O Filho de Deus. Diante disto; disse o conselho: “Este homem blasfemou contra Deus por ter cometido este tipo de pecado. Portanto é digno de morte”. Veja o prezado leitor, se isto constitui motivo merecedor de morte. O apóstolo João diz que Pilatos percebeu que o motivo verdadeiro, era a inveja: Os seus corações de fato estavam cheios de inveja, uma vez que não O podiam imitar nos Seus feitos. Do ponto de vista judaico, a condenação veio movida pela inveja; e do ponto de vista humano, o motivo era a libertação da condenação da própria humanidade.

Jesus sofreu fisicamente, quando recebeu os açoites ordenados por Pilatos; recebeu uma coroa de espinhos; muitas bofetadas sobre Seu rosto; carregou uma cruz pesada que O fez tropeçar e cair; e levantando-Se, não pôde continuar essa trajetória, que fizeram colocá-la nos ombros de um homem chamado Simão. Já no Monte Calvário, Ele mesmo deitou-Se; e assim os seus algozes de posse de martelo e enormes cravos, O afixaram pelas mãos e pelos pés, nessa infamante cruz. Agora imaginemos o corpo pesado do Senhor Jesus, pendendo lá do alto da cruz, como O faziam sofrer as grandes dores! Tudo, por que, nos amava muito, e queria nos proporcionar a vida eterna. Foi a fase muito difícil para Ele. Mas, a questão é que, havia outros tipos de sofrimentos, como por exemplo, o sofrimento moral. Em Marcos 14:34 diz: “E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai”. Isto levando em conta as palavras do profeta Isaias no capítulo 53, que diz: “Ter caído sobre Ele os nossos pecados”. E na cruz Ele foi desafiado a descer dela; e zombaram dEle.

Em terceiro lugar, observemos o sofrimento chamado solidão, que é espiritual, quando o próprio Deus O abandonou; e Ele chegou a dizer: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Salmo 22:1); isto sem levar em conta, aqueles dos Seus amigos os mais íntimos que O deixaram e fugiram, excetuando João, o apóstolo; e Pedro, que sempre era o primeiro a falar, veio a negá-Lo três vezes. Como podemos ver o Senhor Jesus fez um único sacrifício por nós, e pode salvar-nos perfeitamente, e vive para interceder por nós, (Hebreus 7:25). É possível que alguém, querendo contradizer tais palavras, diga que conhece muita gente que sofreu muito mais do que o próprio Jesus. E, se sofreu, sofreu como pecador; entretanto e felizmente não ocorreu o mesmo com Jesus, isto é, Jesus não era pecador, mas absolutamente justo santo e bom. E Ele mesmo havia dito: “quem de vós me condena de pecado?” você conhece aquele ditado que diz: “Chumbo trocado não dói”? Como Jesus não tinha pecado, a Sua dor só Ele poderia suportá-la. Ninguém mais.

Concluindo, essas são as três fases do Seu sacrifício. E Ele a sofreu sem reclamar; e Isaias 53, diz: “Ele foi levado como um cordeiro ao matadouro; e assim não abriu a Sua boca para reclamar”. Ele tomou o cálice amargo sozinho. Qual o pecador que poderia suportar tudo isto silenciosamente? Você conhece algum? A Bíblia o ignora. Portanto, dispensa qualquer outro tipo de sacrifício que a humanidade queira fazer para ser salva. As obras que qualquer de nós praticarmos, por mais santas e perfeitas que as consideremos, jamais terá o poder de salvar qualquer pessoa. Sabe-se que por este mundo já passaram pessoas santas, que diante de Deus tenham sido tais, senão aceitaram o sacrifício de Jesus, partiram para o além sem terem alcançado o perdão e a salvação. Portanto atentemos bem para as palavras de Hebreus 2:3: “Como escaparemos nós, senão atentarmos para uma tão grande salvação?”.

A Semana Santa

Esta semana é conhecida como santa porque, segundo o calendário católico romano, foi o período em que Cristo morreu, foi sepultado e ressuscitou. Bem, não há como negar que para nós, protestantes, tal calendário nada significa, pois a morte, sepultamento, ressurreição e segunda vinda do Senhor Jesus sempre são anunciados quando nos reunimos como Igreja ao redor da mesa para cumprir o sacramento da ceia. Nossa páscoa não é a do calendário litúrgico romano, não ocorre apenas um dia por ano. Nossa páscoa é a celebração da Santa Ceia conforme 1 Coríntios 11: 26.

Por outro lado, precisamos lembrar que a sociedade será saturada pelo termo Páscoa o tempo inteiro, quer seja pelo comércio de chocolate, quer seja pela mídia, quer seja pela religião romana. Neste caso vejo que há uma grande oportunidade para a evangelização pessoal, mostrando a cada indivíduo a verdade sobre o Cordeiro Pascal que tira o pecado do mundo. Devemos aproveitar para mostrar o verdadeiro sentido do termo, ou seja, o Senhor Deus providenciou salvação àqueles que crêem no Senhor Jesus!

Assim sendo, a meu ver, seria um erro celebrar a páscoa nesta data por conta de um calendário que não nos pertence. Criar uma atmosfera no culto para ritualizar o evento é desprezar o verdadeiro momento solene quando a páscoa faz sentido: a Santa Ceia. Já utilizar o contexto para evangelizar na escola, no trabalho, no ponto de ônibus, na fila do banco ou do supermercado, é aproveitar todas as oportunidades para proclamar a salvação.

Nesse sentido, povo de Deus, saia à evangelização nesta semana, aproveite a oportunidade que a nossa sociedade concede!

Os Maravilhosos Mistérios da Páscoa

Foi incrível estudar sobre a Páscoa judaíca e descobrir a beleza do simbolismo da data. Deus realmente não joga dados, Ele planeja todas as coisas com perfeição e beleza. Do principio ao fim da história da humanidade ( Gêneses a Apocalipse), Deus se revela como Aquele que ama e liberta para uma nova vida. A Páscoa é uma dessas datas que recorda o livramento de Deus a todo um povo: judeus e gentios. De Moises a Jesus ela ganha novos elementos, mas continua a reafirmar sua mensagem: Deus salva, Deus liberta para um novo tempo!

É no mês de Nissan que acontece a primeira ordem aos Israelitas para que estes, separem um cordeiro sem mácula a fim de cinco dias depois, vivenciarem a instituição da Páscoa: “Falai a toda congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa” Êx 12:3. Também no mês de Nissan Abraão faz o convênio da circuncisão e os Israelitas, liderados por Josué, entram na terra prometida de Canãa( Js 4:6 e 5:2). No mês de Nissan, Jesus, Cordeiro pascal é morto e ressuscitado! ( Mc 15:42).

Não pretendo especificar um a um os elementos da Pascoa judaica, nem fazer um relato histórico da data, mas quero destacar um aspecto que geralmente não é citado quando fala-se de Páscoa. Certamente esse “detalhe” não é segredo para os judeus praticantes, estudiosos da Torá, mas será surpresa para muitas pessoas, que assim como eu, jamais imaginaria tamanha relação entre Páscoa e estação do ano. Minha alma transbordou de alegria ao perceber a suavidade e beleza de Deus brotando de forma tão esperançosa na Páscoa. Bendito seja o Deus de Israel e o nosso Deus, o Deus de Nissan, mês das alianças!

Nissan é o mês da Primavera!

Ao instalar-se na  Palestina, o povo de Israel viu-se rodeado por outros povos que tinham o costume de celebrar rituais a divindades com o fim de agradecer e suplicar. Todos viviam da agricultura e da pastorícia. Por isso, esses rituais consistiam em oferendas e sacrifícios às divindades para lhes agradecer os frutos da terra e a fecundidade dos rebanhos, e para lhes pedir a continuação das boas condições para a vida. Construíam altares e pequenos santuários em lugares especiais, sobretudo no alto das pequenas colinas ou montes, e lá ofereciam uma parte dos seus produtos agrícolas e sacrificavam alguns animais dos rebanhos.

E quando é que era costume fazerem-se estes rituais?... Exatamente nesta altura do ano na Primavera, mês de Nissan, quando a terra reverdecia e dava os seus primeiros frutos, altura em que nos rebanhos nasciam as primeiras crias! O que era oferecido e sacrificado a estas divindades eram os primeiros frutos da terra e os primogénitos dos rebanhos, em sinal de agradecimento, adoração e confiança. A Primavera era o recomeçar de tudo, o despertar da vida, o renascimento da terra há meses adormecida e a fecundidade dos rebanhos há meses sem crias. É a grande Páscoa da Criação, a Passagem da esterilidade à fecundidade, da poupança à abundância, da sementeira à colheita, do frio ao calor, da paciência à festa. É um tempo de profunda passagem para a Alegria!

A Páscoa é na Primavera

Nissan é o primeiro dos doze meses do calendário judaíco, é o mês da tekufá ou primavera é o "mês da redenção". O nome Nissan, possui dois nuns: nissei e Nissam que se traduz como "milagres dos milagres". E foi com demonstração de sinais e maravilhas, que Deus resgatou seu povo do Egito na primeira instituição pascal. Deus, então convoca o povo a abandonar os deuses do Egito e os cultos pagãos em que eram ofertadas as primicias da terra, para dizer-lhes que só Ele era Deus, Suficiente para salvá-los para dar-lhes das primícias da criação. O cordeiro morto em cada casa israelita, onde o sangue foi espalhado nos umbrais das portas, simbolizava nova vida, passagem, renascimento, novos frutos, nova estação que viria tal qual a Primavera!

"E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. Êxodo 12:12-14"

Jesus, nossa Páscoa, a Passagem para nova estação


Primavera: a palavra originasse de primo vere, que quer dizer princípio da boa estação.

Na noite em que morreram os primogênitos, houve salvação, libertação para Moisés e seu povo. A Páscoa, portanto, passou a ser sinônimo de nova vida.Cerca de 1500 anos mais tarde, a Páscoa teria uma comemoração diferente, porém, com o mesmo significado. Deus providencia um Cordeiro, sem mácula, sem pecado, para ser sacrificado em favor de toda humanidade. Àqueles que estivessem sob a cobertura do sangue do Cordeiro, não provariam da morte e do fogo eterno.

O Cordeiro É Cristo Jesus. Ele foi sacrificado na mesma semana em que todo Israel comemorava a Páscoa - 14º dia do mês de Nisã - Ele representa o sacrifício eterno e definitivo que libertaria o homem do "Egito" ( morte eterna, pecado) e do jugo pesado de "Faraó" ( Satanás e seus demônios)."Mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus"Hb 10: 12.
O Cordeiro ressuscitou! Mt 28

A segunda Páscoa, portanto, estabelece uma nova aliança, em que a vida eterna é concedida aos que crêem no Cordeiro Pascoal e em seu sacrifício eterno que, ali, na cruz, purificou o homem de todo o pecado." E no dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" Jo 1:29.

Páscoa é primavera, é chegada de uma nova vida, de novos frutos. Páscoa é passagem, onde tudo brota com a força da vida, com pureza e esperança. Páscoa tem perfume, tem abundância, tem beleza, tem superação. Páscoa é restauração do coração. Jesus é a nossa Páscoa, Ele é essa primavera: Passagem do velho para o novo, da mortalidade para a imortalidade, da vida para a Eternidade!

Espero em Deus que esses maravilhosos mistérios da Páscoa, tenham enchido seu coração de alegria, fé, amor e esperança. Assim foi para comigo que estou me dedicando a escrever um livro para contar-lhes mais desses mistérios da Primavera que é Cristo em nós.

Com amor, em Cristo.

Sexta-Feira da Paixão?

Uns carregam cruzes pelas ruas, outros carregam lanchas até à praia.

Uns se entristecem, jejuam, e outros comem e desfrutam de tudo.

O calendário não tem utilidade porque a Páscoa é uma celebração judaica que remonta ao Êxodo em 1.300 a.C. e é o décimo quarto de Nisan, que é o primeiro mês do calendário judaico.

"No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do SENHOR." Levítico 23:5.

Observe que a Páscoa foi originalmente um dia, e que mais tarde veio a referir-se tanto à Páscoa, como a uma outra festa que imediatamente se sucedia à da Páscoa: os Dias dos Pães Ázimos.

Como a lua nova determina o início do mês de Nisan, a Páscoa original podia cair em qualquer dia da semana, de segunda-feira a domingo.

Isto levou a uma polêmica no ano 190 d.C. sobre que dia escolher para celebrar a ressurreição de Jesus Cristo, eis que, se determinam o dia da ressurreição, a Sexta-Feira da Paixão.

As igrejas da Ásia, uma vez que celebravam segundo a tradição judaica, ou seja, contando os dias sem levar em consideração o dia anterior.

As igrejas do Ocidente insistiam em comemorar no domingo.

O Concílio de Nicéia, em 325 d.C., estabeleceu sua celebração num domingo, mas não especificou qual deles.

Considerando-se os bispos de Alexandria como especialistas em astronomia, estes selecionavam o domingo indicado.

No sétimo século d.C. adotou-se a prática de celebrar a ressurreição no primeiro domingo que segue o dia 14 do calendário lunar sempre quando este seja logo após o equinócio.

Tudo estava indo bem até 1582, quando a Igreja Católica adotou o calendário gregoriano, o que a Igreja Ortodoxa Grega não aprovou e, por essa razão, cada qual com diferentes datas continua até hoje.

Por estas razões, é estabelecido que o processo de determinar a data para comemorar a Sexta-Feira da Paixão não é humano, e sim divino.

Como faço para observá-lo?

O Novo Testamento não fala nada sobre a forma de comemorar a Sexta-Feira da Paixão.

Nada fala de cultos especiais, ou de carregar cruzes pelas ruas, nem de jejuar.

Para observá-lo conforme as Escrituras, teríamos de sacrificar um cordeiro macho sem defeito de um ano, grelhá-lo e comê-lo à noite com ervas amargas e pão sem fermento, como Cristo fez com seus apóstolos na Última Ceia.

Não sei de nenhuma igreja que assim o faça e, se não for de tal maneira, então não há nenhuma instrução para divina observância cristã.

É verdade que Paulo fala de celebrar as "festas" em 1 Coríntios 5:8, mas a sua linguagem alegórica é clara e diz respeito à conduta cristã.

O cristão não tira literalmente o mofo de sua casa, senão continuamente remove a malícia do seu comportamento.

Se a "festa" do versículo 8 é literal, então o "fermento", no versículo 7, também o é.

Quem quiser manter a Páscoa, deve nos fundamentar conforme a Escritura sobre quando e como observar.

Os cristãos devem guardar a Sexta-Feira da Paixão?

Cristãos judeus continuaram a manter a lei.

Paulo cumpriu voto de nazireu (Atos 18:18) e tentou chegar a Jerusalém para celebrar Pentecostes, um feriado judaico.

Paulo foi para se purificar no templo (Atos 21:24).

Embora os cristãos judaicos continuaram a manter a lei, Tiago ordenou:

"Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito, e achado por bem, que nada disto observem;" Atos 21:25a.

Como é?

O Espírito Santo inspirou Tiago a escrever para nós, os gentios, que não guardemos nada daquelas coisas.

A verdade é que Cristo, o verdadeiro cordeiro pascal, derrubou o muro de separação média (Efésios 2:14) e revogou a festa da Páscoa, quando Ele morreu na cruz, sendo aquela festa apenas uma sombra oca de Si próprio e de Sua obra (Colossenses 2:14, 17).

Por que celebrar uma sombra abolida?

Quando os judeus queriam impor a Lei mosaica aos cristãos gentios com sua circuncisão e a observância de dias e de luas, Paulo o proibiu, porque isso era escravizar e se separar de Cristo (Gálatas 4:9-11 - Gálatas 5:4).

Cristo cumpriu a lei.

Ensinar a Lei de Moisés para os discípulos é tentar a Deus (Atos 15:10).

É curioso estudar a instrução de Paulo à Igreja de Roma, que era composta de judeus e gentios.

Instou-os a ter paz e não contender sobre pontos de vista, diante dos fracos.

Esses fracos foram os cristãos judeus que guardavam os dias e não comiam carne.

Deus aceitava ao cristão judeu que guardava os dias, incluindo a Páscoa cristã, e aceitava ao cristão gentio que não o guardava.

A ordem de que cada um esteja plenamente convencido na sua própria mente foi dirigida a todos os cristãos, para tomarem sua própria decisão a respeito da lógica e desobedecer a sua própria consciência (Romanos 14:1-23).

Amo a todo religioso tradicional que deseja guardar em parte a Lei mosaica.

No entanto...

Cristo estabeleceu a igreja que não é judeu, mas sim neotestamentária.

Para ouvir a Cristo, há que se deixar de ouvir Moisés e Elias (Mateus 17:5).

É verdade que abrir a porta aos celebrantes da Páscoa resulta em um templo cheio de muitas visitas, mas vamos ter atravessado a fronteira entre o cristão e o sectário.

Abriremos também as portas para outras práticas judaicas?

Se é uma questão de agradar aos homens...

O que não pode ser feito? (Gálatas 1:10).

Ao invés de realizar um culto de sombras, quero convidar você para comemorar a nova Sexta-Feira da Paixão ao participar a cada Domingo da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:23-26).

De acordo com o padrão aprovado, expressamos nossa gratidão a Deus pelo sacrifício de Seu Filho.

Não apenas uma vez por ano, mas todos os domingos (Atos 20:7) que celebramos a festa por se lembrar de seu sofrimento, a partir do pão e beber de seu cálice, colocar o dedo no lugar dos cravos, colocar a mão no seu lado aberto e dizer...

"... Meu Senhor e meu Deus." João 20:28.

Amém.

Deus te abençoe.

O Que é a Sexta-Feira Santa?

Sexta-feira Santa é a sexta-feira bem antes do domingo de Páscoa. É comemorada tradicionalmente como o dia em que Jesus foi crucificado. Se você está interessado em um estudo do assunto, consulte o nosso artigo que discute as diferentes posições sobre o dia em que Jesus foi crucificado. Supondo que Jesus foi crucificado e morreu em uma sexta-feira, devem os cristãos lembrar-se da morte de Jesus através da celebração da Sexta-Feira Santa?

A Bíblia não instrui os Cristãos a honrar um determinado dia em memória da morte de Cristo. No entanto, a Bíblia nos dá liberdade a fazer decisões sobre esses assuntos. Romanos 14:5 nos diz: "Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente." Ao invés de lembrar-nos da morte de Cristo em um determinado dia, uma vez por ano, a Bíblia nos ensina a celebrar a morte de Cristo através da Ceia do Senhor. I Coríntios 11:24-26 declara: "... fazei isto em memória de mim ... Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha."

Por que a Sexta-Feira Santa é conhecida como "da Paixão"? O que as autoridades judaicas e romanas fizeram com Jesus definitivamente não foi algo bom (veja Mateus capítulos 26-27). No entanto, os resultados da morte de Cristo são muito bons e demonstram a grande Paixão de Deus por nós! Romanos 5:8 diz: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." I Pedro 3:18 nos diz: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito."

Algumas igrejas Cristãs celebram a Sexta-Feira Santa com alguns eventos especiais, enquanto outras fazem seus cultos mais simples do que o normal através de hinos solenes, orações de agradecimento, mensagens que têm como tema o sofrimento de Cristo por nossa causa e através da observância da Ceia do Senhor. Quer ou não os cristãos escolham "celebrar" a Sexta-Feira Santa, os acontecimentos daquele dia devem estar sempre em nossas mentes porque a morte de Cristo na cruz é o acontecimento fundamental da fé Cristã.

O Que é o Sábado de Aleluia?

O sábado de aleluia não é bíblico, por isso não encontramos nenhuma passagem na Bíblia a respeito.

O que posso dizer é que é o dia em que se acende o Círio Pascal, uma grande vela. O Círio simboliza a luz de Cristo, que ilumina o mundo. Na vela, estão gravadas as letras gregas Alfa e Ômega, que querem dizer "Deus é o princípio e o fim de tudo".

A Semana Santa como a conhecemos hoje é uma prática fundada na tradição. Conheça um pouco mais sobre o desenvolvimento histórico desta tradição.

A cada ano, os povos de cultura cristã celebram uma semana a que chamam de Santa. Ela ocorre quarenta dias após os três dias dedicados aos festejos de Carnaval e, por isso, muitos julgam que há uma relação direta entre os dois eventos. Relações existem, pois tais festividades estão ancoradas no calendário lunar, calendário comum dos povos mais antigos que festejavam a fertilidade da terra. Entretanto a Semana Santa é, para os cristãos, a celebração do Mistério da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo e isso não é decorrente dos festejos carnavalescos.

Inicialmente, os cristãos celebravam a Páscoa em apenas um dia e ocorria a cada domingo. Mas, já no século II, eles passaram a escolher um domingo especial e, a cada ano, celebravam a Páscoa, ou seja, a Ressurreição de Jesus. Foi inevitável que fosse utilizado o período da Páscoa judaica, que ocorre no 14º dia do mês de Nisan. Considerando que Jesus ressuscitou no domingo, veio a se estabelecer que a Páscoa cristã é celebrada no primeiro domingo depois da primeira lua cheia da primavera.

No século IV, algumas comunidades cristãs passaram a vivenciar a paixão, a morte e a ressurreição, o que exigia três dias de celebração, consagrados à lembrança dos últimos dias da vida terrena de Jesus. A sexta-feira comemorando especialmente a morte de Jesus, o sábado o seu descanso na morte e o domingo, a festa da ressurreição.

À medida em que os cristãos cresciam em número, necessitaram de organizar e estabelecer datas para a festa da Ressurreição. Assim ocorreu uma re-significação daquela festividade, embora mantendo o seu sentido primeiro de libertação.

Para os judeus, a Páscoa é a celebração da libertação da opressão a que estavam submetidos no Egito, de onde saíram sob a liderança de Moisés. Para os cristãos, a Páscoa celebra a libertação da opressão do pecado, uma vez que se sentiam resgatados pelo sacrifício de Jesus.

Com o passar dos tempos, os cristãos foram estabelecendo rituais objetivando tornar acessível a todos, através de gestos litúrgicos, o sentido daquele tríduo que se transformou em uma semana com a introdução da celebração do Domingo de Ramos, por volta do século IV. Essa festa foi se tornando uma das mais populares do catolicismo e, em torno daqueles ramos empunhados pelos fiéis em procissão, tem surgido uma infinidade de pequenas crendices, como a sua utilização para a feitura de chás curativos. Em algumas regiões esses ramos ressequidos durante o ano são utilizados para a produção da cinza que é posta na fronte dos fiéis na quarta-feira que encerra o carnaval, a quarta-feira de cinzas, e dá início à Quaresma.

Ao longo da Idade Média, a Semana Santa foi acrescida de novos rituais. Um desses foi a cerimônia do Lava Pés que ocorre na quinta feira à tarde. É a teatralização de um acontecido durante a Ceia de Páscoa, que Jesus celebrou com os seus seguidores mais próximos, uma experiência didático-pedagógica para aqueles que não tinham acesso aos escritos evangélicos. Por seu aspecto visual e dramático, adequou-se ao gosto popular e vem se tornando mais importante do que as reflexões que os cristãos devem fazer naquela ocasião.

No período medieval, surgiu um outro ritual, a espoliação do altar, ou seja, a retirada das toalhas e utensílios que foram utilizados, e as hóstias são transladadas para um altar lateral onde podem ser veneradas. Esse rito é uma alegoria do fato de que, na antiguidade, quando ainda não havia os templos, a cada celebração, eram postas antes e retiradas após a cerimônia, as toalhas sobre a mesa que servia como altar.

Um outro ritual, que também ocorre na quinta-feira, este pela manhã, é a missa da Bênção dos Óleos, utilizada para representar a unidade do clero em torno do bispo local, ao mesmo tempo em que demonstra a sua catolicidade. Os ritos da sexta-feira comemoram a morte de Jesus. Nesse dia, não ocorre a celebração da missa, apenas são feitas leituras e a adoração da cruz.

No ritual católico, a grande festa é o Domingo, mas a população entende a missa de vigília, que começa à meia-noite do sábado como Sábado de Aleluia, ou seja, o sábado de alegria.

Como pode ser visto o Sábado de Aleluia e a Semana Santa, são celebrações criadas pelo homem, não havendo fundamentos bíblicos para tal.

Coelho da Páscoa ou Cordeiro da Páscoa

I Coríntios 5.7


“Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois de fato sem fermento, pois também Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado. Por isso cElebremos a festa , não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia e sim com os asmos da sinceridade e da verdade “. I Coríntios 5.7,8

A Páscoa chegou, enfim a data esperada por muitos chegou. Esta data é esperada pelos comerciantes de todo o mundo, pois o produto mais importante da páscoa comercial é o chocolate, e este produto é apreciado por milhões de pessoas no mundo. É esperado por familiares que aproveitam a data para reunir a família com uma comida gostosa. É esperada também pelos judeus de todo o mundo, afinal a páscoa comercial tem como base a páscoa judaica , os judeus ou Israelitas de todo o mundo, sejam praticantes ou não, se reunem em torno da história de LIBERTAÇÃO JUDAICA do velho testamento.

Os cristäos também comemoram a páscoa, mas não a páscoa judaica nem a comercial, mas a páscoa bïblica neo testamentária, não podemos esquecer que Jesus Cristo o fundador do cristianismo, praticava a páscoa judaica e a transformou em santa - ceia, portanto os cristãos de todo o mundo praticam a páscoa pelo menos uma vez por mes, e quando o mundo comemora a páscoa comercial, eles já sabem o verdadeiro sentido da páscoa.

LANÇAI FORA O VELHO FERMENTO ...

Aqui vemos um mestre das escrituras sagradas, que convoca a igreja do novo testamento a praticar a páscoa com conhecimento. A mensagem principal que Paulo extrai desta festa é a da nova vida que Deus pode oferecer a cada ser humano, a vida nova obtida apartir do momento em que reconhecemos Jesus Cristo o Nosso Cordeiro Pascal, como o Salvador de nossas vidas, como o Senhor de todo o universo.

Todo texto bíblico para ser divino e bíblico precisa ser enquadrado dentro de um contexto, e o contexto aqui está no início do capítulo 5, onde Paulo o líder da igreja, orienta a igreja a se adaptar aos padrões divino de conduta para que possa ser exemplo para as demais pessoas da sociedade.

No verso 1, Paulo ficou decepcionado ao perceber que a imoralidade que havia na igreja Ele não via fora da igreja. Será que hoje o mesmo não está acontecendo em algumas congregações? e qual era o pecado, “Alguém possuindo a mulher do próprio pai “. O pecado era cometido e a igreja não achava como algo errado, permitindo que o pecado e o pecador fizesem parte da vida normal da igreja.

Paulo informa que Ele é o líder da igreja, representante da igreja, informa que a igreja siga suas instruções, entregando o pecador a satanás. Aqui está um dos difíceis textos da Biblia, mas sempre todos os textos da bíblia sagrada podem ser explicados. A penalidade sugerida por Paulo, Paulo pode estar sugerindo que o pecador seja expulso da congregação para que Ele possa ir para o mundo, liderado por satanás. Expulso da igreja a pessoa vai ter que tomar uma decisão em sua vida, continuar usando o seu corpo indevidamente ou se arrepender e voltar para Deus, com uma nova vida, limpa, transformada, purificada pelo poder do Sangue de Jesus.

As pessoas que viviam longe de Deus e hoje reconhecem Jesus como o seu Senhor, sabe como é melhor viver sob a égide de Deus, que é bondoso e misericordioso, do que viver sob o governo do mal, de satanás, onde o prazer é livre, mas os efeitos deste prazer é a morte e separação de Deus.

Não é boa a vossa jactância, não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? v. 6

Paulo aqui age como um verdadeiro líder da igreja, sua preocupação não é somente com a congregação em Corinto, mas com todo o corpo espalhado por todo o mundo. Hoje alguns que se dizem líderes da igreja no Brasil, na prática estão preocupados com suas denominações, seus feudos, mas Paulo comparava a congregação de Corinto como um corpo humano.

Caro leitor, o que você falaria para seu médico, se você descobrisse um câncer ou outro mal que tem poder para matar você? eu penso que você diria para que Ele utilize todas as tecnologias e medicamentos para matar este mal, mas porque o mal precisa ser eliminado? porque você tem que matar quem quer te matar, se o câncer não for eliminado, Ele vai te matar. Paulo com a visão panorâmica de sempre, via aquEle pecado agindo livremente no corpo de Cristo, contaminando todo a igreja.

Deus, através de Paulo tem uma mensagem especial de páscoa a todos os servos de Deus de todos os tempos, a mensagem especial é : a igreja de Jesus é uma só unidade, um só corpo, as denominações são como as denominações ou nomes de cada corpo, o corpo humano tem várias partes e órgãos, o coração, o pulmão, o rim, etc.. estes órgãos trabalham para a saúde de todo o corpo. Esta mentalidade não pode sair do foco da igreja hoje, a mensagem de Deus é de unidade, amor e respeito por cada servo de Deus que serve a Deus na terra hoje.

Dentro desta mesma mensagem, outra mensagem que precisamos receber é a de que cada um dos membros do corpo de Cristo, precisa se santificar, se separar para Deus, sem pecado, sem fermento. O pecado cometido por um membro do corpo, afeta todo o corpo. Se um fumante estraga seu pulmão, o pulmão doente pode levar a morte todo o corpo. Uma pessoa que tem colesterol alto, se não cuidar deste mal, pode levar o corpo todo a morte. A palavra grega para pecado é hamartia, que significa “errar o alvo”.

Algumas pessoas erroneamente julgam muitas pessoas na igreja hoje pelos seus pecados envolvendo o sexo. Muitos destes julgadores se esquecem que Eles não tem poder divino para acusar e julgar ninguém, para julgar uma pessoa, esta pessoa precisa ser 100% santa, existe somente uma pessoa assim no universo, seu nome é Jesus Cristo de Nazaré. Tem pessoas que pecam mentindo, fofocando, não dando seus dizimos e ofertas, não pregando o evangelho, não evangelizando, não estudando a bíblia, não orando pelos necessitados, não frequentando a casa de Deus, não louvando e adorando a Deus, reclamando da vida, ferindo as pessoas, sendo falsa com as pessoas. Aqui demos apenas alguns dos exemplos de pecado, exemplos em que erramos o alvo que Deus estabEleceu para cada um de nós, se erramos o alvo em nossas vidas, como podemos avaliar, acusar e julgar outras pessoas?

Que nesta Páscoa em vez de nos preocuparmos em nos deliciar com os ovos de chocolate, possamos nos deliciar em agradar nosso Deus, que em vez de buscarmos inspiração no coelho, possamos ir a a bíblia e buscar inspiração no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Servos de Deus, que possamos mudar nossa forma de lidar com Deus e o pecado, que possamos pedir perdão a Deus pelos pecados cometidos e que mais do que isto, possamos nos esforçar para não cometê-los novamente.

Se confessarmos os nossos pecados, Ele (Jesus Cristo) é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. I João 1.9

O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. Provérbios 28: 13

Veja que linda mensagem de páscoa, um texto do Velho testamento completado por outro do Novo testamento. Um erro grave que algumas pessoas cometem com relação ao pecado, é que as pessoas pensam que ao pedir perdão para Deus, elas são automaticamente perdoadas, isto nunca vai acontecer, o texto de Provérbios 28.13 é muito claro, quando informa que a base para o perdão é o verdadeiro arrependimento de uma pessoa e não as suas palavras. Deus não é bobo, Ele não é enganado por ninguém, quando uma pessoa se relaciona com Deus, Deus conhece o status quo de seu coração, Deus sabe se falamos a verdade, Ele sabe se estamos realmente arrependidos.

Quem tenta encobrir suas transgressões ou pecados, jamais prosperará, e porque não prosperará? porque a verdadeira prosperidade de uma pessoa, depende de Deus, que age com sua misericórdia para conosco, se esta pessoa não está sendo sincera com Deus, Deus o paraliza no tempo, Deus não deixa prosperar, mesmo que Ele pense que esteja prosperando materialmente.

João informa que o segredo de um relacionamento correto com Deus, é confessarmos os nossos pecados para Ele, para Jesus Cristo. Quando pecamos ou ferimos alguém, temos que pedir perdão a pessoa ferida, e também temos que pedir perdão a Deus, mas temos que confessar, ou seja temos que falar com sinceridade que erramos, que fizemos o que era errado. Jesus Cristo é fiel e justo.

A justiça humana, nem sempre julga fielmente e justamente. Os mais ricos pagam os melhores advogados e muitas vezes vencem, os pobres que não podem pagar bons advogados, são injustiçados, com Jesus não existe este problema, Ele é fiel e justo com todas as pessoas. Se Jesus nos perdoar, ninguém mais pode nos acusar destes pecados apagados, ninguém pode nos acusar por que Jesus ao nos perdoar, Ele nos purificou, ou seja qualquer sujeira que havia, não existe mais. Aleluia, glórias sejam dadas ao filho de Deus por nos purificar de toda o pecado, toda a injustiça.

No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo“.

É interessante ver a Páscoa sendo comemorada no mundo inteiro e a maioria das pessoas não conhecem o verdadeiro significado dela. O coelho da páscoa hoje tem sido o principal símbolo da páscoa, mas o verdadeiro símbolo é o cordeiro, mas não um cordeiro qualquer, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

Não existe problema em comer chocolates e ovos de páscoa, chocolates podemos comer em qualquer dia do ano. O que não podemos, é deixar de ensinar as pessoas sobre a verdadeira páscoa.

A palavra que chamamos de páscoa vem do hebraico PESACH, que significa PASSAGEM.

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.

Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!

Vamos ver agora como surgiu o chocolate...

Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos Deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.

Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou.

O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.

Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.

Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.

Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.

Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabElecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.

E o coelho?

A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?

No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que Ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.

Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!

Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").

A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.

Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".

De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.

Depois de observarmos a diferença entre a PÁSCOA COMERCIAL e a PÁSCOA BÍBLICA, que você possa se alegrar com esta data maravilhosa, tendo um ótimo relacionamento com Jesus Cristo, amando e respeitando os outros servos de Deus parte do mesmo corpo, amando e orando pelos que ainda não aceitaram Jesus Cristo como Senhor e Salvador, não se esqueça de a cada dia avaliar sua vida, pedindo perdão a Deus pelos pecados cometidos, que Deus te abençoe e tenha uma ótima Páscoa.

Os Quatro Milagres do Calvário

Lucas 23.44


TREVAS


Introdução

Este sermão será dividido em quatro temas:
1. Trevas (Lc 23.44);
2. Véu rasgado (Mt 27.51);
3. Terremoto (Mt 27.51);
4. Os mortos ressuscitados (Mt 27.52).

Trevas Sobre a Terra.

A Bíblia diz que houve trevas sobre toda a Terra. Alguns acham que poderia ter sido um eclipse total na região, mas cremos que não. Um eclipse dura apenas alguns minutos, e nesse caso as trevas duraram três horas.

1. Trevas versus luz (Mc 15.33). Desde a hora sexta (meio-dia), até a hora nona (três horas da tarde), as trevas suplantaram a luz.

2. Trevas repentinas. O dia estava claro, Jesus agonizava e o povo zombava. O reinado das trevas seria curto, a Luz do mundo se extinguiria por pouco tempo (Jo 12.31).

3. Trevas espessas. Nenhum raio de luz. Toda a torrente de pecado da humanidade escureceu o Sol. Era a separação entre Deus e Jesus, que se fazia pecado por nós. Jesus sentiu-se desamparado, era a dor do silêncio do Pai (Mc 15.34)!

O que é o Milagre das Trevas Ensina?

1. A Verdadeira Identidade de Jesus. Ele era o filho de Deus em forma humana (Fp 2.7, 8). Sua missão era aquela: destruir o império das trevas (I Jo 3.8). Os judeus pediram um sinal a Jesus (Mt 12.38–40), agora Deus lhes dava o sinal. Até o centurião romano reconheceu a divindade de Jesus (Mc 15.39).

2. Enfatizam a morte de Jesus. Sua morte desfez as trevas do pecado que envolvia o homem. Seu sangue nos purifica de todo o pecado (I Jo 1.7) Que pode ter maior importância do que isto?

3. As trevas simbolizavam o sofrimento do Pai e do Filho. Elas ocultaram dos olhos o intenso sofrimento e a angústia de Cristo na cruz. Onde estavam Pedro e Tiago e os demais discípulos que o acompanharam no Getsêmani? Só João e Maria, mãe de Jesus e a outra Maria e a Madalena estavam ali (Jo 19.25–27).

4. Simbolizavam a crueldade e a negridão da alma humana, personificadas naqueles que crucificaram a Cristo.

Conclusão

Para os salvos as trevas do Calvário já passaram. Tudo se fez luz. Cristo é a Luz do Mundo (Jo 9.5; 12.35, 36). Deixe as trevas e vem para a Luz.

O TERREMOTO


Introdução

Desde de o princípio a Terra tem sido abalada por terremoto, e à medida que o fim dos tempos se aproxima eles aumentarão em número e intensidade. Entre os sinais da proximidade de sua vinda, Jesus destacou este fato. Mas o que aconteceu no Calvário foi diferente. A natureza foi abalada com a morte do Filho de Deus.

I. A Natureza do Terremoto.

Talvez alguns se espantem quando digo que aquele abalo sísmico foi um milagre. Certamente não foi um terremoto comum, porque:

1. Deu-se no instante da morte de Jesus. Não antes, nem depois (v. 50);
2. Foi uma das maravilhas da crucificação (assim deve ser classificado);
3. Acompanhou o brado de Jesus (v. 50). Não resultou de acomodação da Crosta Terrestre, mas do brado daqueEle que tinha consumado a redenção.
4. Abriu os túmulos, mas só os santos ressuscitaram (v. 52), predizendo a vitória de Cristo sobre a morte;
5. Não derrubou a cruz. Ela proclamou o triunfo de Cristo sobre as trevas (Cl 2.14, 15)

II. O TESTEMUNHO DO TERREMOTO

O terremoto ocorrido no Calvário teve um propósito. Deus não abalaria a terra sem um objeto. Ele queria que o fato ficasse marcado indelevelmente na memória da humanidade, como um testemunho do preço pago por seu Filho pelo resgate das nossas almas (I Pe 1.18, 19).

1. O terremoto foi um sinal para as testemunhas (v. 54).

2. Sinai versus Calvário (Hb 12.18–21). O Sinai foi à profecia do Calvário; O Calvário, o cumprimento do Sinai.
- Sinai, a miséria e condenação do homem (a Lei);
- Calvário, remédio e benção para o homem;
- No Sinai, a terra estremeceu como se fosse dor;
- No Calvário, a dor do Salvador estremeceu a terra!

3. O pecado de Adão trouxe maldição sobre a terra (Gn 3.17). A morte de Jesus anulou a maldição e trouxe a benção a todos os homens (Rm 5.12–21)

Conclusão

A insensibilidade do homem à voz de Deus, às vezes, o leva a falar ao homem por meio de terremotos e outros fenômenos físicos. Em Filipos, na Macedônia, foi preciso um terremoto para que o carcereiro ouvisse o Evangelho (At 16.26–33). Deus esta te chamando manso e suave.

O VÉU RASGADO


Introdução

Este foi o terceiro milagre na crucificação. Ambos resultaram do brado de Jesus ao entregar o espírito ao Pai (Mt 27.50; Mc 15.37). O terremoto rasgou o véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo, sem derrubar o templo.

O que o Véu Simbolizava?

Separação entre o pecador e Deus. Separava o Lugar Santo do Santíssimo (Ex 26.31–33). Só era transposto no dia da Expiação, pelo sumo sacerdote levando o sangue da expiação e o incenso santo.

A Divisão do Templo

5. O Átrio. Era o pátio da congregação. Ali o povo entrava.

6. O Lugar Santo. Ali ficava o altar dos sacrifícios, onde só entravam os sacerdotes para oferecerem os sacrifícios e fazer a expiação pelos pecados (Lv 4.30–34; 8.11–15). O altar dos sacrifícios apontava para cruz, onde seria imolado o Cordeiro de Deus (Jo 1.29).

7. O Santo dos Santos. Ali ficava a Arca (simbolizava a comunhão com Deus), coberta pelo propiciatório, sobre o qual era aspergido o sangue da expiação (Lv 16.11–14). O acesso a Deus só é possível através do sangue de Jesus.

Aberto o Caminho para Deus

1. Rasgou-se o véu. Não até a metade, mas de alto a baixo (Mt 27.51). Estava livre o caminho para Deus (Hb 10.19, 20). O Véu foi rasgado no momento em que Jesus morreu:

a) Por mão invisível;
b) Sem derrubar o templo;
c) Sem cair em pedaços (V. 51);
d) Não por alguém entrando à força.

2. O brado de Cristo (Mc 15.37). Proclamou a vitória contra as potestades das trevas (Cl 2.14, 15). Sua missão estava consumada (Jo 19. 30).

3. Quando foi rasgado? Na hora do sacrifício da tarde. Os sacerdotes viram o milagre e alguns se converteram (At 6.7). Os evangelhos nunca foram contraditados pelos judeus. As autoridades romanas não desmentiram este fato.

4. Fim do sacerdócio araônico. Nunca mais o sumo sacerdote teria de levar sangue de animais para dentro do véu. O segredo secular do Santo dos Santos foi descoberto. Agora nós, sacerdotes do Novo Concerto, podemos entrar no Lugar Santo, pelo sangue de Cristo. O povo ficava fora, no Átrio. Agora todos podem entrar.

Conclusão

Antes o acesso a Deus estava vedado, mas Cristo anulou o pecado e abriu-nos o caminho da salvação (Hb 10.18–23).

OS MORTOS RESSUSCITADOS (Mt 27.52, 53).

 

Introdução

A doutrina da ressurreição é uma das colunas mestras da fé cristã. Sem ela não teria significado a morte de Cristo (I Co 15.1–20). O que aconteceu no momento da morte de Cristo não foi à ressurreição final, porque aqueles mortos voltaram a viver durante algum tempo e depois morreram outra vez, e aguardam a ressurreição final (I Co 15.21–23).

II. Não Era ainda a Ressurreição Final.

1. Na ressurreição não será necessário alguém abrir os túmulos para os corpos gloriosos saírem (I Co 15.54, 55).

- Ao ressuscitar, Cristo saiu do túmulo antes de a pedra ser tirada;
- A pedra só foi tirada para provar que Ele não estava mais no sepulcro (Lc 24.5–7);
- No caso de Lázaro, a pedra teve de ser tirada antes de ele sair do túmulo;
- No milagre no Calvário, o próprio Deus fendeu a terra com o terremoto e os sepulcros se abriram.

Nem todos os mortos que ali estavam ressuscitaram, mas apenas alguns dos santos. Não foi a ressurreição geral, e sim a proclamação do triunfo de Cristo sobre a morte e o Hades (Mt 16.18)

II. Deus Conhece os Túmulos dos Seus Servos

- Havia muitos mortos sepultados naquela região, mas somente alguns santos foram ressuscitados;
- Os túmulos abertos provam que Jesus tem poder sobre a morte. Ela não é o fim (Jo 25–29);
- Preciosa aos olhos do Senhor é a morte dos seus santos (Sl 116.15).

III. A Salvação Foi Consumada

1. A vitória de Cristo sobre a morte deu-se no momento em que Ele expirou;
2. Seu corpo não sofreria a corrupção (Sl 16.8–10);
3. Os túmulos se abriram no instante de sua morte;
4. No Hades proclamou a vitória aos mortos (I Pe 3.18, 19);
5. O aguilhão do pecado é a morte, mas Jesus o destruiu (Rm 5.21);
6. No instante da morte tirou os nossos pecados (Jo 1.29);
7. No mesmo instante abriram-se os túmulos (Ap 1.18);
8. Impossível acrescentar algo à obra de Cristo: nem boas obras, nem purgatório. O Calvário resolveu o problema do pecado!

Conclusão

1. Não há mais impedimento de acesso à salvação;
2. Jesus tem poder para abrir todos os túmulos: da depressão, dos vícios, das drogas, etc.
3. Jesus tem poder para te tirar da morte e te dar vida (Rm 6.23);
4. A Salvação é oferecida hoje, aceita Jesus agora!

Um Sacrifício Perfeito, Uma Aliança Superior

Hebreus 8-10


Aquela era a última ceia de Páscoa que Jesus celebraria com Seus discípulos antes da crucificação. Enquanto comiam, Jesus tomou um cálice, agradeceu e disse: “isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.28). É incerto quanto os discípulos entenderam desse pronunciamento profético. Porém, seu significado se esclareceria pouco depois, ao testemunharem a morte sacrificial de Jesus na cruz e lembrarem as palavras que Ele dissera ao erguer o cálice. Foi através de Sua morte e do Seu sangue derramado que Jesus estabeleceu uma Nova Aliança que mudaria o rumo da história da humanidade, tanto para os judeus quanto para os gentios.

Um Superior Sacrifício pelo Pecado

Dia após dia, um sacerdote levita entrava no templo e oferecia sacrifícios de animais para a remissão de pecados, conforme determinava a Lei de Moisés. O sistema sacrificial da Lei era apenas uma sombra do que Jesus iria realizar no futuro, através de Sua morte na cruz. O Livro de Hebreus ilustra de duas maneiras a ineficácia dos sacrifícios levíticos para remover o pecado. Em primeiro lugar, se o sacrifício pelo pecado aperfeiçoasse quem o oferecia em adoração, não haveria necessidade de repeti-lo (Hb 10.2). Em segundo lugar, se os israelitas tivessem sido verdadeiramente purificados do pecado através de sacrifícios de animais, “não mais teriam consciência [senso] de pecados” (Hb 10.2). Mas o fato é que nenhum de seus sacrifícios podia torná-los perfeitos ou livrá-los da consciência do pecado (Hb 9.9). Por quê? “Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (Hb 10.4). O sangue de animais não tinha o poder de efetuar a redenção; a imolação ritual não podia purificar a carne, isto é, realizar a purificação cerimonial (Hb 9.13).

Através de um nítido contraste, o Livro de Hebreus explica como Deus providenciou um sacrifício melhor para a redenção do homem. Deus Pai enviou Seu Filho Jesus para ser o sacrifício pelo pecado. Jesus tomou parte na obra da redenção e tornou-se o sacrifício da expiação, com profundo e total envolvimento, e não em resignação passiva. Obedecendo à vontade do Pai, Cristo entregou Seu corpo como uma oferta definitiva, permitindo que o pecado do homem fosse removido (Hb 10.5-10). A conclusão é óbvia: Deus revogou o primeiro sacrifício, que dependia da morte de animais, para estabelecer o segundo sacrifício, que dependia da morte de Cristo.

Qual a diferença entre o sacerdócio de Cristo e o sacerdócio dos levitas?

Na Antiga Aliança, centenas de sacerdotes levitas ofereciam, continuamente, sacrifícios inefetivos que “nunca jamais podem remover [apagar completamente] pecados” (Hb 10.11); mas o sacrifício de Cristo removeu os pecados, de uma vez por todas. Os sacerdotes araônicos ofereciam sacrifícios pelo pecado, dia após dia; Cristo sacrificou-se uma só vez. Os sacerdotes araônicos sacrificavam animais; Cristo ofereceu a si mesmo. Os sacrifícios dos levitas apenas cobriam o pecado; o sacrifício de Cristo removeu o pecado. Os sacrifícios dos levitas cessaram; o sacrifício de Cristo tem eficácia eterna. Assim, Cristo está agora assentado “à destra de Deus” (Hb 10.12; cf. Hb 1.3; 8.1; 12.2), o que demonstra que Ele completou Sua obra, obedientemente, e foi exaltado a uma posição de poder e honra.

Cristo, o holocausto supremo e perpétuo, é o único sacrifício pelo pecado que existe atualmente. Os que rejeitam o sacrifício de Cristo têm sobre sua cabeça três acusações: (1) Eles desprezam a Cristo, calcando-O sob seus pés; (2) consideram o sangue de Cristo como profano (comum) e sem valor; e (3) insultam o Espírito Santo, que procurou atraí-los para Cristo (Hb 10.29). Os que rejeitam Seu holocausto redentor são considerados adversários. Na aliança mosaica, os adversários eram réus de juízo e morriam sem misericórdia. Conseqüentemente, as pessoas que rejeitam a Cristo aguardam o horrível juízo de Deus (Hb 10.30-31).

Por meio de Sua morte, Jesus inaugurou um “novo e vivo [vivificante] caminho” (Hb 10.20) para que a humanidade possa chegar à presença de Deus com “intrepidez [confiança]” (Hb 10.19). Portanto, o que  possibilita a existência de uma Nova Aliança é o sacerdócio e o sacrifício superiores de Cristo.

Uma Aliança Superior Para os Santos

O Livro de Hebreus revela que Cristo é o “Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (Hb 8.6). Ela é mais excelente porque as promessas do pacto mosaico eram condicionais, terrenas, carnais e temporárias, enquanto as promessas do Novo Testamento são incondicionais, espirituais e eternas.

Quais as diferenças entre o Antigo Testamento e o pacto abraâmico?

Deus estabeleceu a aliança mosaica (Antigo Testamento) com a nação de Israel, no Monte Sinai. Esse pacto não foi o primeiro que Deus firmou com o homem, mas foi o primeiro que Ele fez com Israel como nação. A aliança mosaica foi escrita 430 anos depois da aliança abraâmica, e não alterou, não anulou, nem revogou as cláusulas da primeira aliança, a abraâmica (Gl 3.17-19), que era incondicional, irrevogável e eterna.

Muitas pessoas, hoje em dia, confundem a aliança mosaica com a abraâmica e afirmam que a Terra Prometida não pertence mais ao povo judeu porque a nação perdeu seu direito em razão do pecado. Entretanto, Deus garantiu a Israel a posse permanente da terra, não através da aliança mosaica, mas da aliança abraâmica (Gn 15.7-21; 17.6-8; 28.10-14).

As promessas do pacto mosaico eram condicionais. O pré-requisito era que Israel obedecesse aos mandamentos para que Deus cumprisse as promessas de bênçãos, estabelecidas no pacto (Êx 19.5). Mas Israel não cumpriu as cláusulas do pacto. A falha não estava na Lei, pois o mandamento era “santo, e justo e bom” (Rm 7.12), mas na natureza pecaminosa do homem, que se rebelou contra as condições estipuladas no pacto. Essa aliança tinha um poder limitado e não podia conceder vida espiritual nem justificar os pecadores (Hb 8.7-9).

Com quem Deus firmou a Nova Aliança?

A Escritura deixa claro que a Nova Aliança foi feita exclusivamente com Israel (os descendentes de Jacó, pelo sangue) – e não com a Igreja (Hb 8.10). Em nenhum lugar da Escritura a Igreja é chamada de Israel ou “Israel espiritual”, como alguns ensinam. Está claro na Escritura que as bênçãos nacionais, espirituais e materiais prometidas na Nova Aliança serão cumpridas com o Israel literal, no Reino Milenar (Jr 31.31-40).

A Nova Aliança foi profetizada pela primeira vez por Jeremias, seis séculos antes do nascimento de Cristo (Jr 31.31; cf. Hb 8.8). Ao falar do novo pacto, Deus usa os verbos no futuro (“firmarei”, “imprimirei”, “inscreverei”, “serei”, “usarei”, “lembrarei”, veja Hb 8.8,10,12), mostrando que cumprirá as cláusulas dessa aliança. Além disso, o cumprimento depende unicamente da integridade de Deus, e não da fidelidade de Israel.

Se a Nova Aliança não foi firmada com a Igreja, por que foi apresentada em Hebreus 8?
O escritor de Hebreus foi movido pelo Espírito Santo a citar a Nova Aliança com o propósito de ressaltar o fracasso da aliança mosaica e mostrar a Israel que as promessas reunidas num pacto melhor estavam disponíveis através de Jesus Cristo. A Nova Aliança foi instituída na morte do Senhor (Hb 9.16-17), e os discípulos ensinaram seus conceitos à nação de Israel (2 Co 3.6). O fato da nação de Israel ter rejeitado seu Messias resultou num adiamento do cumprimento cabal do pacto, que só ocorrerá quando Israel receber a Cristo, na Sua Segunda Vinda.

Quais são as promessas da Nova Aliança?

Em primeiro lugar, a Nova Aliança proporciona uma transformação interior da mente e do coração, que só pode ser produzida através da regeneração espiritual. Deus disse: “Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei” (Hb 8.10). A Antiga Aliança era exterior, lavrada na pedra (Êx 32. 15-16); a Nova Aliança é escrita “em tábuas de carne, isto é, nos corações” (2 Co 3.3), através do ministério do Espírito Santo. Isso acontecerá com Israel, como um todo, na Segunda Vinda de Cristo, quando Deus derramará o Seu Espírito sobre o povo judeu não-salvo, fazendo com que se arrependa de seus pecados e aceite Jesus como seu Messias (Zc 12.10; Rm 11.26).

Em segundo lugar, a aliança mosaica estipulava que os conceitos da Lei, com seus complicados rituais e regimentos, só fossem ensinados pelos líderes religiosos. Os que vivem sob os preceitos da Nova Aliança são ensinados pelo Senhor, por meio do Espírito Santo que habita em seu interior, e recebem poder para andar nos caminhos do Senhor e guardar os Seus estatutos (Ez 36.27).

Em terceiro lugar, na Antiga Aliança, o pecado era lembrado sempre que um animal era oferecido em sacrifício (Hb 10.3). Na Nova Aliança, Jesus foi o Cordeiro do sacrifício, que, de uma vez por todas, removeu o pecado (Hb 10.15-18) através do Seu sangue. O Senhor disse: “Pois, para com as suas iniqüidades usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8.12; cf. Jr 31.34). A palavra jamais é uma dupla negativa no texto grego, o que significa que “não, nunca, sob nenhuma circunstância” Deus se lembrará dos pecados do Israel redimido.

Em quarto lugar, Cristo é o Mediador da Nova Aliança (Hb 9.15-20). O mediador atua como um intermediário entre duas partes que desejam estabelecer um acordo entre si. Os mediadores põem seus próprios interesses de lado pelo bem das partes envolvidas no acordo. Um mediador precisa ser digno de confiança, aceitável pelas partes e capaz de assegurar o cumprimento do pacto. Através de Sua morte, Cristo tornou-se o Mediador da Nova Aliança, e possibilitou a reconciliação de todos aqueles que confiam em Sua obra redentora.

A mediação de Cristo também se estende aos santos que viveram debaixo da Antiga Aliança, bem como aos que virão a crer, no futuro. Cristo concede uma herança eterna a todos os crentes, através da Nova Aliança. Um beneficiário só pode entrar na posse legal da herança com a morte do testador. Para que a Nova Aliança tivesse efeito e, legalmente, pudesse conceder a salvação aos pecadores, Cristo tinha que morrer (Hb 9.15-17).

Até mesmo a aliança mosaica teve de ser inaugurada com sangue para ter efeito legal. Moisés mediou o primeiro pacto tomando o livro da Lei, lendo-o diante dos filhos de Israel – que concordaram em guardar os seus preceitos – e, depois, aspergindo o livro e o povo com sangue (Hb 9.19-20). O fato do Antigo Testamento ter sido firmado com sangue mostrou que era necessária a morte de uma vítima inocente para consagrar e estabelecer uma aliança. Aquele pacto era apenas um tipo e uma sombra que apontava para o dia em que Cristo consagraria e firmaria um Novo Testamento, através do derramamento de Seu próprio sangue. Somente Ele poderia mediar a Nova Aliança entre Deus e a humanidade (1 Tm 2.5).

A Nova Aliança, ao contrário da aliança mosaica, é eterna. O Senhor disse: “Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua” (Ez 37.26). Depois de servir ao seu propósito, o pacto mosaico tornou-se sem efeito. As palavras “antiquado” e “envelhecido” (Hb 8.13) mostram que o pacto mosaico estava esgotado, perdendo as forças e prestes a ser dissolvido.

Embora a Nova Aliança tenha sido feita com Israel, e não com a Igreja, os cristãos têm garantido o extraordinário privilégio de experimentar certos benefícios do novo pacto que passaram a vigorar quando Cristo derramou Seu sangue na cruz. Hoje, a Igreja usufrui das bênçãos espirituais da salvação, estabelecidas na Nova Aliança. As bênçãos físicas do Novo Testamento serão cumpridas com Israel, no Milênio. Os que seguem a Cristo são “ministros de uma nova aliança [testamento, pacto]” (2 Co 3.6) e foram chamados para divulgar a mensagem da salvação. Louvado seja Deus por tão grande salvação!

Significado das missas da Semana Santa

Até a Sexta-Feira da Paixão e o domingo de Páscoa, muitos outros rituais e missas são celebrados pela Igreja Católica. Segundo o padre José Antônio Aparecido Pereira, 68, vigário episcopal da Arquidiocese de São Paulo, em entrevista ao G1, antes das datas mais lembradas da Semana Santa acontecem mais de cinco missas. "A semana inteira é de reflexão e oração."

Entenda o que acontece em cada dia da semana de Páscoa e o significado das missas:

Domingo de Ramos (1º de abril)

A entrada de Jesus na cidade de Jerusalém é representada neste dia. "Na época, como explica a Bíblia,  ele monta em um jumento e é recebido por centenas de pessoas com ramos de oliveira e palmeiras nas mãos." O domingo começa com uma procissão de fiéis cantando hinos e carregando ramos. Ao chegar à igreja, uma missa é celebrada com leitura de trechos bíblicos sobre o sacrifício de Jesus Cristo.

Segunda, terça e quarta-feira santas (2, 3 e 4 de abril):

Nas missas celebradas nos três dias, os fiéis pedem a Deus bons frutos na vida pessoal e religiosa e são lidos trechos bíblicos sobre a salvação.

Quinta-feira Santa (5 de abril)

Pela manhã,  o bispo se reúne com os padres na chamada Missa da Crisma - em São Paulo, esta missa acontece na Catedral da Sé (centro). Nela, ele irá abençoar ou consagrar os três óleos santos. O óleo consagrado é o do sacramento da Crisma, na qual o fiel confirma publicamente a sua fé cristã e sua ligação com a Igreja Católica. Neste rito, o padre impõe as mãos sobre o fiel, invocado o Espírito Santo, e o unge com óleo. Os outros dois óleos, o do batismo e o dos enfermos, são abençoados.

À noite, a Igreja celebra a ceia do Senhor em alusão à última ceia entre Jesus Cristo e os 12 discípulos, antes da crucificação. Nela, Jesus irá instituir o sacramento de seu corpo e de seu sangue, chamado pela Igreja Católica de Eucaristia. Nesta celebração, não se toma vinho nem come-se pedaço de pão. Em algumas paróquias, explicou o padre, um pedaço de pão caseiro abençoado é dado de lembrança aos fiéis.

Depois, acontece a missa do lava pés, na qual 12 pessoas são escolhidas aleatoriamente para que o padre lave seus pés, em referência ao momento em que Jesus ensina a humildade aos discípulos lavando os pés deles.

Sexta-feira da Paixão (6 de abril)

“Jejum e abstinência de carne são os princípios deste dia." Exatamente às 15h, considerada a hora nona pela Bíblia, os fiéis se reúnem para celebrar a paixão e a morte de Cristo. O rito tem quatro momentos, o momento da paixão anunciada, envocada, venerada e comungada.

Na paixão anunciada, são lidas passagens bíblicas do Antigo e do Novo Testamento que falam sobre o sacrifício de Cristo. Na paixão envocada, longas séries de preces são feitas pelas necessidades do mundo e da Igreja. Depois, os fiéis formam uma fila e vão um a um beijar a imagem de Cristo crucificado – é o momento da paixão venerada. Na quarta e última parte, os fiéis recebem a hóstia.

Algumas igrejas e paróquias, segunda o padre da Arquidiocese de São Paulo, fazem uma procissão do enterro de Cristo. “Esta tradição pretende lembrar do momento em que os discípulos retiram o corpo de Jesus Cristo da cruz e o sepultam.”

Sábado Santo (7 de abril)

Durante o dia, não há missa. “É momento de silêncio e oração.” Só no período da noite é que acontece a vigília pascal. “Uma longa celebração, na qual o padre abençoa o fogo que acenderá uma grande vela, chamada de Círio Pascal”. Ela, que representa Jesus ressurreto, é toda decorada com símbolos religiosos, como o da primeira e da última letra do alfabeto grego - Alfa e Ômega. Elas, explica o bispo, indicam que Jesus é o início e o fim de tudo, como ensina a Bíblia. Cinco cravos representando os cincos ferimentos na cruz – dois nas mãos, dois nos pés e um na lateral do corpo – e o ano de 2012 também são inscritos na vela.

Logo em seguida, o padre abençoa a vela com orações e entra na igreja, que está toda apagada. Neste momento, cada pessoa acende a sua vela a partir da que passa pelo corredor principal nas mãos do padre. Quando a igreja já está toda iluminada com as velas dos fiéis, o padre chega ao altar e canta o hino “Precônio Pascal” para celebrar a vigília e se preparar para a Páscoa – a ressurreição.

Após uma leitura da Bíblia, acontece a liturgia batismal. “A água do batismo é abençoada e, em algumas comunidades, adultos e crianças são batizados.” A missa termina com os fiéis cantando hinos sobre a ressureição.

Domingo de Páscoa (8 de abril)

Para encerrar o período da quaresma, os 40 dias estipulados pela Igreja Católica para que o fiel se prepare para o ápice da Semana Santa, a ressureição, missas são celebradas com hinos e trechos bíblicos sobre a ressureição.

Segundo o bispo, em algumas igrejas, existe o costume de fazer procissões simbolizando o encontro de Jesus com os discípulos. “As mulheres levam a imagem de Maria; e os homens, a imagem do Cristo crucificado para lugares diferentes. Quando as duas imagens se encontram, os fiéis aplaudem e cantam hinos de vitória.”

Malhação de Judas

"A malhação não tem nada a ver com a vida da Igreja", explica o bispo Aparecido Pereira.  A malhação de Judas ou Queima de Judas é uma tradição trazida pelos portugueses e espanhóis na qual um boneco, do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos ou jornal é arrastado pelas ruas e queimado.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Melhor é serem dois do que um...

É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se! E se dois dormirem juntos, vão manter-se aquecidos. Como, porém, manter-se aquecido sozinho? Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade. Eclesiastes 4.9-12

O Capítulo 4 de Eclesiastes nos versos de 9 a 12 serve-nos de exemplo, quando vemos Salomão nos falar do valor de um relacionamento amigável entre duas pessoas que tem propósitos e alvos definidos. Quando olho para este texto me pergunto. Por que ele não é realidade na vida de muitos casais? O que estamos, na verdade presenciando em nossos dias, é justamente o oposto deste provérbio proferido por Salomão.

Veja bem: Salomão nos diz: “Melhor é serem dois do que um” O casal precisa ser unido de fato e verdade. No casamento existe uma aliança, um elo, um compromisso, uma cumplicidade que envolve amor, companheirismo, dedicação, prazer sexual, lealdade, honestidade, fidelidade, amizade, etc. São duas vidas que se fundem numa só. Uma só carne.

É impressionante o pensamento de alguns homens ou mulheres que acham que depois de casados podem ainda continuar com a mesma vida que tinham, quando estavam solteiros. Tentam manter a todo custo as velhas amizades, criando uma série de contratempos para com seu cônjuge. Esta atitude de liberdade do parceiro, com certeza traz abalos, e terríveis terremotos no relacionamento do casal quando partem para os exageros.

A solidão e o descaso são os primeiros sinais, de que algumas coisas não estão bem. De fato, os dois precisam estar juntos, cada qual levando a carga do outro. Assim fazendo, o peso será menor. Se um cair, o outro pode levantá-lo. No tempo do frio, a Bíblia diz que se aquentarão. Dois são mais fortes do que um quando as lutas vierem, quando os filhos adoecerem, quando o desemprego bater na porta, quando a saudade da casa paterna chegar ao coração, principalmente nos primeiros meses de casados.

Dois são melhor do que um porque:

- Irão resistir mais facilmente as tormentas da vida.
- Irão compartilhar melhor as alegrias e tristezas e com certeza serão fortes e provaram das benção de Deus sobre as suas vidas.

A Bíblia neste texto de Salomão faz também referencia ao cordão de 3 dobras que não se quebra, não se arrebenta facilmente. De fato, a terceira dobra, para que não sabe é a presença de Jesus Cristo solidificando uma relação a três.

Um lar onde Jesus é Senhor não se arrebenta, não é destruído, não existe separação de corpos, não existe divórcio.

Jesus é o elo maior, é a dobra maior que segura os relacionamentos mais difíceis e complicados.

O cordão de três dobras é feito de um material resistente. Não é feito de linha ou barbante. É um cordão feito com fios resistentes até mesmo a prova do tempo. Neste cordão, o Poder de Jesus está presente. Nos fios deste cordão o Sangue de Jesus é passado todos os dias e, por conseguinte nada poderá destruir este relacionamento.

Para refletir

Amigo(a) Como está o seu relacionamento conjugal? Está por fio, como dizem por aí?

Seu casamento está solidificado ou não com a presença de Jesus Cristo? Talvez você esteja vivendo uma realidade difícil em seu relacionamento conjugal e familiar.

Quem sabe você está vendo o seu casamento se desmanchado dia pós dia.

Talvez o fio que tem ligado vocês não é um cordão com três dobras e por conseguinte resistente. Talvez a sua pergunta seja. O que devo fazer para salvar o meu casamento?

A única coisa sábia a fazer: Você se entregar sem reservas ao Senhor Jesus Cristo. Além de sua Salvação. Ele quer dirigir a sua vida e os seus relacionamentos. Jesus conhece as suas inclinações e a intenção de seu coração humano e a dureza do mesmo em achar que você pode conduzir a sua vida sozinho(a) Jesus Cristo é seguramente a sua única e satisfatória solução.

Lembre-se: “Melhor é serem dois do que um. Um cordão de três dobras não se arrebenta facilmente”. Jesus quer estar dirigindo a sua vida e família.
 

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