“Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando
amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê
aquele que é invisível" (Hb 11:27).
A definição de fé no livro de Hebreus é sempre desafiadora. "Ora, a fé é
a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não
vêem" (Hb 11:1). Como podemos ter certeza sobre o que não vemos? Mas é
exatamente assim que Moisés é ilustrado no verso: "Permaneceu firme como
quem vê aquele que é invisível" (v. 27).
É ainda mais desafiador perceber que somos chamados a ver "aquele que é invisível" não só quando os tempos são bons, mas especialmente quando tudo está dando errado. Para isso, precisamos ter fé, uma fé semelhante à de Cristo, que deve ser moldada pela verdade sobre Deus e Seu reino. A verdade sobre a bondade do nosso Pai, o poder em nome de Jesus, o poder da ressurreição e a compaixão de Deus são verdades essenciais que nos habilitarão a permanecer fortes quando estivermos no crisol e formos tentados a duvidar de tudo.
É ainda mais desafiador perceber que somos chamados a ver "aquele que é invisível" não só quando os tempos são bons, mas especialmente quando tudo está dando errado. Para isso, precisamos ter fé, uma fé semelhante à de Cristo, que deve ser moldada pela verdade sobre Deus e Seu reino. A verdade sobre a bondade do nosso Pai, o poder em nome de Jesus, o poder da ressurreição e a compaixão de Deus são verdades essenciais que nos habilitarão a permanecer fortes quando estivermos no crisol e formos tentados a duvidar de tudo.
A extravagância do nosso Pai
Se Deus realmente me amasse, Ele certamente faria isso ou aquilo para
mim!" Quantas vezes esse pensamento passou pela nossa mente? Olhamos
para nossas circunstâncias e, então, começamos a perguntar se Deus
realmente nos ama, porque, se Ele realmente nos amasse, as coisas seriam
diferentes.
Existem duas razões que freqüentemente nos levam a duvidar da bondade de Deus. Primeira, quando temos um desejo ardente de algo que acreditamos ser bom, a idéia de que Deus pode querer algo diferente para nós parece ridícula. Segunda, podemos duvidar da bondade de Deus porque nossa experiência se choca com o que acreditamos. Se algo parece bom, deve ser bom. E então, ficamos zangados com Deus quando não podemos obter o que desejamos.
É aí que a fé entra em campo. A fé entra em ação justamente nas ocasiões em que somos tentados a duvidar de Deus e de Sua bondade.
Que razões Paulo nos dá para não alimentarmos dúvidas sobre a bondade de Deus? Rm 8:28-39
No verso 32 existe um raciocínio importante e extremamente útil para nos guardar de sermos subjugados pelas circunstâncias. "Se Deus não hesitou em pôr tudo na linha para nós, abraçando nossa condição e expondo-Se ao pior, enviando Seu próprio Filho, haverá alguma outra coisa que Ele não faria alegre e livremente para nós?" (Bíblia Mensagem, em inglês). Como poderíamos pensar que Deus enviaria Jesus para morrer por nós e então Se tornar mesquinho e avarento? Isso significa que a verdade da generosidade de Deus por nós, vista na morte de Cristo, deve ter um impacto mais forte em nosso pensamento que todas as dúvidas que o crisol pode gerar dentro de nós.
Existem duas razões que freqüentemente nos levam a duvidar da bondade de Deus. Primeira, quando temos um desejo ardente de algo que acreditamos ser bom, a idéia de que Deus pode querer algo diferente para nós parece ridícula. Segunda, podemos duvidar da bondade de Deus porque nossa experiência se choca com o que acreditamos. Se algo parece bom, deve ser bom. E então, ficamos zangados com Deus quando não podemos obter o que desejamos.
É aí que a fé entra em campo. A fé entra em ação justamente nas ocasiões em que somos tentados a duvidar de Deus e de Sua bondade.
Que razões Paulo nos dá para não alimentarmos dúvidas sobre a bondade de Deus? Rm 8:28-39
No verso 32 existe um raciocínio importante e extremamente útil para nos guardar de sermos subjugados pelas circunstâncias. "Se Deus não hesitou em pôr tudo na linha para nós, abraçando nossa condição e expondo-Se ao pior, enviando Seu próprio Filho, haverá alguma outra coisa que Ele não faria alegre e livremente para nós?" (Bíblia Mensagem, em inglês). Como poderíamos pensar que Deus enviaria Jesus para morrer por nós e então Se tornar mesquinho e avarento? Isso significa que a verdade da generosidade de Deus por nós, vista na morte de Cristo, deve ter um impacto mais forte em nosso pensamento que todas as dúvidas que o crisol pode gerar dentro de nós.
Em nome de Jesus
"Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei"(Jo 14:14).
Jesus não estaria mais por muito tempo com os discípulos. Aquele que fora seu apoio e encorajamento estava indo para o Céu, e os discípulos estavam começando a parecer confusos e impotentes. Mas, apesar de que os discípulos não mais O poderiam ver fisicamente, Jesus lhes deu uma promessa notável.
Leia João 14:1-14. De acordo com os versos 13 e 14, Jesus prometeu fazer por nós "tudo" quanto pedirmos em Seu nome. Por causa disso, quase sempre acrescentamos ao fim de nossas orações: "Em nome de Jesus, amém".
Quando nosso pedido é feito "em nome de Jesus", podemos estar certos de que toda a maquinaria do Céu estará trabalhando em nosso favor. Não podemos ver os anjos trabalhando ao nosso redor. Mas eles estão perto de nós – enviados do trono do Céu em nome de Jesus, para atender nossos pedidos.
Às vezes, quando oramos em nome de Jesus, abrimos os olhos e esperamos que tudo esteja diferente ao nosso redor – mas tudo continua como antes. Porém, embora o poder de Deus possa vir com efeito dramático, como quando Jesus acalmou a tempestade, ele também pode vir com quietude, despercebido, como quando o poder de Deus sustentou Jesus no Getsêmani. Algo dramático pode não acontecer de repente, mas isso não significa que Deus não esteja operando em nosso favor.
Jesus não estaria mais por muito tempo com os discípulos. Aquele que fora seu apoio e encorajamento estava indo para o Céu, e os discípulos estavam começando a parecer confusos e impotentes. Mas, apesar de que os discípulos não mais O poderiam ver fisicamente, Jesus lhes deu uma promessa notável.
Leia João 14:1-14. De acordo com os versos 13 e 14, Jesus prometeu fazer por nós "tudo" quanto pedirmos em Seu nome. Por causa disso, quase sempre acrescentamos ao fim de nossas orações: "Em nome de Jesus, amém".
Quando nosso pedido é feito "em nome de Jesus", podemos estar certos de que toda a maquinaria do Céu estará trabalhando em nosso favor. Não podemos ver os anjos trabalhando ao nosso redor. Mas eles estão perto de nós – enviados do trono do Céu em nome de Jesus, para atender nossos pedidos.
Às vezes, quando oramos em nome de Jesus, abrimos os olhos e esperamos que tudo esteja diferente ao nosso redor – mas tudo continua como antes. Porém, embora o poder de Deus possa vir com efeito dramático, como quando Jesus acalmou a tempestade, ele também pode vir com quietude, despercebido, como quando o poder de Deus sustentou Jesus no Getsêmani. Algo dramático pode não acontecer de repente, mas isso não significa que Deus não esteja operando em nosso favor.
O poder da ressurreição
A ressurreição trata do problema da impotência humana. Quando pensamos
sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus, freqüentemente pensamos que
a morte de Jesus foi o evento que nos reconciliou legalmente com Deus.
E, evidentemente, isso é verdade.
Porém, a ressurreição acrescenta uma dimensão específica à salvação. A ressurreição de Jesus é significativa não só porque Ele nos mostra que um dia também seremos ressuscitados. A ressurreição colocou Jesus à direita do Pai em posição de poder e autoridade. Esse poder da ressurreição é o mesmo poder que Deus nos oferece hoje!
Que nível de autoridade assumiu Jesus Cristo após a Sua ressurreição? Que esperança esse fato nos dá? Como essa autoridade afeta a igreja? Ef 1:18-23
Paulo orou para que os efésios entendessem algumas coisas que só podem ser entendidas corretamente com a ajuda divina: (1) que existe a esperança da transformação e um futuro eterno para o qual Jesus nos chamou; (2) que entendamos o poder que foi manifestado em nosso favor.
Em seguida, Paulo tenta descrever quão surpreendente é esse poder. O poder disponível a nós hoje é o mesmo poder que ergueu Jesus não só do solo e de volta para a vida, mas para o lugar de poder à destra do Pai.
Mas Paulo não parou aí. A ressurreição simplesmente deu a Jesus não só todo tipo de poder mas o poder para governar e prover tudo o que Seu povo necessite – por toda a eternidade!
Porém, a ressurreição acrescenta uma dimensão específica à salvação. A ressurreição de Jesus é significativa não só porque Ele nos mostra que um dia também seremos ressuscitados. A ressurreição colocou Jesus à direita do Pai em posição de poder e autoridade. Esse poder da ressurreição é o mesmo poder que Deus nos oferece hoje!
Que nível de autoridade assumiu Jesus Cristo após a Sua ressurreição? Que esperança esse fato nos dá? Como essa autoridade afeta a igreja? Ef 1:18-23
Paulo orou para que os efésios entendessem algumas coisas que só podem ser entendidas corretamente com a ajuda divina: (1) que existe a esperança da transformação e um futuro eterno para o qual Jesus nos chamou; (2) que entendamos o poder que foi manifestado em nosso favor.
Em seguida, Paulo tenta descrever quão surpreendente é esse poder. O poder disponível a nós hoje é o mesmo poder que ergueu Jesus não só do solo e de volta para a vida, mas para o lugar de poder à destra do Pai.
Mas Paulo não parou aí. A ressurreição simplesmente deu a Jesus não só todo tipo de poder mas o poder para governar e prover tudo o que Seu povo necessite – por toda a eternidade!
Levando toda a nossa ansiedade
Algumas pessoas têm em casa uma placa com estes dizeres: "Por que orar
quando você pode se preocupar?" Isso nos faz rir, porque sabemos com que
freqüência nos preocupamos em vez de ir a Deus e entregar a Ele nossas
preocupações.
Certa vez, alguém disse que quando nossa vida estiver "enrolada", devemos levá-la a Deus para que a "desenrole". Como Deus deve desejar fazer isso por nós! No entanto, por incrível que pareça, procuramos agarrar-nos aos nossos problemas até o ponto de nos arrebentar. Por que esperar até chegar ao desespero antes de ir ao Senhor?
Que mensagem básica tem a Bíblia a respeito dos nossos problemas? 1Pe 5:7; leia também Sl 55:22; Mt 6:25-33
Este é um texto muito simples. Não existe nenhum segredo, e significa exatamente o que está dito. Lançarsignifica fazer só isso, lançar, abandonar, de forma que o que está causando a dor e a preocupação não tem mais qualquer ligação com você. Mas, claro, nossos fardos não são jogados em qualquer lugar. Nossa preocupação não desaparece em um vazio. Ela é dada ao Pai celestial, que promete pôr em ordem as coisas. É isso que Jesus está dizendo em Mateus. O problema de fazer isso não é que seja difícil; ao contrário, parece fácil demais, bom demais para ser verdade.
A ansiedade é provocada por todos os tipos de motivos. Pode ser a pressão do trabalho; crítica inesperada; sentimento de não ser desejado ou amado; enfermidade; preocupações financeiras; o senso de que não somos suficientemente bons para Deus; crer que não somos perdoados.
Qualquer que seja o motivo, uma razão por que nos agarramos a nossos problemas é que achamos que podemos resolvê-los melhor que qualquer outra pessoa. Mas Pedro nos aconselha a reconsiderar essa idéia. A razão de não termos que nos preocupar é que Deus Se importa conosco. Mas Deus ainda Se importa a ponto de intervir quando um divórcio está surgindo ou nos sentimos totalmente inúteis. A Bíblia diz que Ele Se importa a ponto de transformar qualquer situação.
Certa vez, alguém disse que quando nossa vida estiver "enrolada", devemos levá-la a Deus para que a "desenrole". Como Deus deve desejar fazer isso por nós! No entanto, por incrível que pareça, procuramos agarrar-nos aos nossos problemas até o ponto de nos arrebentar. Por que esperar até chegar ao desespero antes de ir ao Senhor?
Que mensagem básica tem a Bíblia a respeito dos nossos problemas? 1Pe 5:7; leia também Sl 55:22; Mt 6:25-33
Este é um texto muito simples. Não existe nenhum segredo, e significa exatamente o que está dito. Lançarsignifica fazer só isso, lançar, abandonar, de forma que o que está causando a dor e a preocupação não tem mais qualquer ligação com você. Mas, claro, nossos fardos não são jogados em qualquer lugar. Nossa preocupação não desaparece em um vazio. Ela é dada ao Pai celestial, que promete pôr em ordem as coisas. É isso que Jesus está dizendo em Mateus. O problema de fazer isso não é que seja difícil; ao contrário, parece fácil demais, bom demais para ser verdade.
A ansiedade é provocada por todos os tipos de motivos. Pode ser a pressão do trabalho; crítica inesperada; sentimento de não ser desejado ou amado; enfermidade; preocupações financeiras; o senso de que não somos suficientemente bons para Deus; crer que não somos perdoados.
Qualquer que seja o motivo, uma razão por que nos agarramos a nossos problemas é que achamos que podemos resolvê-los melhor que qualquer outra pessoa. Mas Pedro nos aconselha a reconsiderar essa idéia. A razão de não termos que nos preocupar é que Deus Se importa conosco. Mas Deus ainda Se importa a ponto de intervir quando um divórcio está surgindo ou nos sentimos totalmente inúteis. A Bíblia diz que Ele Se importa a ponto de transformar qualquer situação.
Fiéis mesmo quando não podemos ver a Deus
Pensar que ninguém se importa com o que está nos acontecendo é muito
desagradável. Mas pensar que Deus não sabe ou não Se importa conosco
pode ser muito penoso.
Para os judeus exilados em Babilônia, parecia que Deus não Se importava muito com a situação deles. Eles ainda estavam no exílio, ainda pareciam abandonados por Deus por causa de seu pecado. Mas Isaías lhes enviou palavras de conforto. Isaías 40 é um lindo capítulo, em que o profeta fala ternamente ao povo sobre seu Deus: "Como pastor, apascentará o Seu rebanho; entre os Seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam Ele guiará mansamente" (v. 11). Mas depois de tanto tempo, os exilados estavam pensando: Onde está o Senhor? Não podemos ver evidência de que Ele ainda está lá – ou que Se importa! "O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu direito passa despercebido ao meu Deus" (v. 27).
Como Isaías responde a esta afirmação? Que descrição ele faz de Deus? Is 40:28-31
Outro grupo que poderia achar que seu caminho estava escondido de Deus está descrito no livro de Ester. Nesse livro, Deus não é mencionado uma vez sequer. Porém, toda a história é uma descrição da intervenção de Deus para salvar Seu povo de uma lei irrevogável destinada a destruí-lo. Essa história descreve os eventos do passado, mas também simboliza um tempo no futuro em que o povo de Deus será novamente perseguido e novamente uma lei será elaborada para sua destruição (Ap 13:15). Você pode imaginar como seria fácil concluir que se essas circunstâncias terríveis existiam, Deus certamente deve ter abandonado Seu povo? Mas não devemos temer. O mesmo Deus que salvou Seus escolhidos na história de Ester o salvará novamente na crise final.
"A fé é fortalecida por entrar em conflito com dúvidas e influências opostas. A experiência alcançada nessas provas é de maior valor que o das jóias mais preciosas.
Para os judeus exilados em Babilônia, parecia que Deus não Se importava muito com a situação deles. Eles ainda estavam no exílio, ainda pareciam abandonados por Deus por causa de seu pecado. Mas Isaías lhes enviou palavras de conforto. Isaías 40 é um lindo capítulo, em que o profeta fala ternamente ao povo sobre seu Deus: "Como pastor, apascentará o Seu rebanho; entre os Seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam Ele guiará mansamente" (v. 11). Mas depois de tanto tempo, os exilados estavam pensando: Onde está o Senhor? Não podemos ver evidência de que Ele ainda está lá – ou que Se importa! "O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu direito passa despercebido ao meu Deus" (v. 27).
Como Isaías responde a esta afirmação? Que descrição ele faz de Deus? Is 40:28-31
Outro grupo que poderia achar que seu caminho estava escondido de Deus está descrito no livro de Ester. Nesse livro, Deus não é mencionado uma vez sequer. Porém, toda a história é uma descrição da intervenção de Deus para salvar Seu povo de uma lei irrevogável destinada a destruí-lo. Essa história descreve os eventos do passado, mas também simboliza um tempo no futuro em que o povo de Deus será novamente perseguido e novamente uma lei será elaborada para sua destruição (Ap 13:15). Você pode imaginar como seria fácil concluir que se essas circunstâncias terríveis existiam, Deus certamente deve ter abandonado Seu povo? Mas não devemos temer. O mesmo Deus que salvou Seus escolhidos na história de Ester o salvará novamente na crise final.
"A fé é fortalecida por entrar em conflito com dúvidas e influências opostas. A experiência alcançada nessas provas é de maior valor que o das jóias mais preciosas.